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Renault Kwid E-Tech x Kwid Outsider: qual é o melhor negócio?

R$ 21 mil separam o flex e o elétrico; veja as diferenças, equipamentos e custo por km rodado

renault kwid e-tech x kwid outsider: qual é o melhor negócio?

Em meio à guerra de preços dos carros elétricos, o Renault Kwid E-Tech baixou de R$ 123.490 para R$ 99.990 e isso o colocou mais perto da versão flex de topo, o Kwid Outsider, em termos de preços. Diante disso, decidimos comparar as principais características e números de eficiência entre os dois modelos.

Pra começar, o Kwid E-Tech chamou a atenção do mercado na semana passada ao quebrar a barreira dos R$ 100.000, passando a ser o carro elétrico mais barato do Brasil, desbancando o Caoa Chery iCar (R$ 119.990) e o segundo rival, o já conhecido JAC e-JS1 (R$ 126.900).

Kwid E-Tech

Baseado no Renault Kwid com motor flex, a versão elétrica pesa apenas 977 kg, o que se reflete na agilidade do trânsito urbano: o Kwid E-Tech pode acelerar de 0 a 50 km/h em 4,1 segundos e atingir 130 km/h de velocidade máxima, de acordo com os dados oficiais.

O modelo vendido no Brasil possui uma configuração exclusiva de trem de força, com um motor elétrico de 48 kW (65 cv) de potência que representa um ganho significativo sobre os 33 kW (45 cv) do Dacia Spring, modelo equivalente da Dacia vendido na Europa.

Galeria: Renault Kwid E-Tech – avaliação

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Graças a uma bateria de íon-lítio de 27 kWh, a autonomia do Kwid elétrico é de 185 km pelo padrão Inmetro, mais rigoroso. No entanto, pela norma WLTP o número sobe para 265 km em ciclo combinado.

A lista de equipamentos traz 6 airbags, controle de estabilidade (ESP), freios ABS com BAS (Braking Assist System), assistente de partida em rampa (HSA), câmera de ré, sensor de estacionamento traseiro, sistema multimídia Media Evolution e direção elétrica, entre outros itens. Além disso, o Kwid E-Tech também conta com o sistema AVAS (Acoustic Vehicle Alert System) que emite um sinal sonoro de alerta aos pedestres até o veículo atingir 30 km/h.

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Renault Kwid Outsider 2023

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Renault Kwid E-Tech

Kwid Outsider

Versão de topo do segundo carro mais barato do Brasil (o Fiat Mobi assumiu a liderança recentemente), o Kwid Outsider ficou mais caro recentemente e agora tem preço inicial de R$ 78.430, sem opcionais e com pintura básica.

O atualizado motor 1.0 SCe 12V de 68 cv e 9,4 kgfm de torque com gasolina e 71 cv e 10 kgfm com etanol associado ao câmbio manual de cinco marchas é suficiente para empurrar os modestos 825 kg de 0 a 100 km/h em 13,5 segundos (com etanol), de acordo com os testes do Motor1.com.

Galeria: Teste: Renault Kwid Outsider 2023

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O tanque de combustível é pequeno, tem apenas 38 litros, mas graças ao baixo consumo de 11,2 km/l na cidade com etanol em nossos testes, a autonomia estimada pode chegar ao 420 km.

No pacote de equipamentos há quatro airbags, direção elétrica, ar-condicionado manual, retrovisores externos elétricos, assistente de partida em rampas, central multimídia com espelhamento Android Auto e Apple CarPlay e câmera de ré, entre outros.

Elétrico ou flex?

Utilizando a mesma carroceria, as diferenças de visual entre os dois são bem discretas. Fora a grade dianteira e as calotas (rodas de liga leve no E-Tech), o restante é bem similar, sendo até difícil diferenciar as versões em uma rápida olhada.

No quesito desempenho, os números de potência e torque estão muito próximos: são 65 cv e 11,5 kgfm do elétrico contra 71 cv e 11 kgfm do motor flex (usando etanol). Podemos incluir na conta a diferença de peso 977 kg do elétrico e 825 kg do modelo a combustão.

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Tudo considerado, o elétrico leva vantagem pelo torque imediato e nas provas de aceleração o Kwid E-Tech vai aos 50 km/h em 4,1 segundos, enquanto o Outsider chegou aos 60 km/h em 5,2 segundos – infelizmente não temos a medição do elétrico a 60 km/h para uma comparação exata. No 0 a 100 km/h, todavia, o flex cumpriu a tarefa em 13,5 segundos em nossos testes, 0,6 segundo mais rápido que o elétrico.

Números à parte, ao dirigir os dois modelos na cidade é notável que o elétrico entrega uma experiência melhor: o torque imediato confere muito mais agilidade, principalmente até a faixa dos 50-60 km/h, sem contar o baixo nível de ruído e ausência de vibrações.

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Em termos de consumo, o Kwid E-Tech entrega ótimas médias que podem chegar a 10,5 kWh/100 km (9,5 km/kWh), o que daria uma autonomia de cerca de 250 km com uma carga no uso urbano. Já o Outsider, também é destaque no seu segmento com uma média de 11,2 km/l e autonomia que pode passar dos 400 km com etanol.

Preço Potência/torque Consumo urbano Custo por km rodado
Kwid E-Tech R$ 99.990 65 cv e 11,5 kgfm 9,5 km/kWh R$ 0,10
Kwid Outsider R$ 78.430 71 cv e 11 kgfm (etanol) 11,2 km/l R$ 0,31

Custo de abastecimento

Considerando que o Kwid E-Tech pode ser facilmente carregado em uma tomada doméstica de 220V, o custo da recarga nessas condições seria de algo em torno de R$ 0,90 por kWh em São Paulo. Dessa forma, “encher” a bateria e rodar os 250 km estimados custaria R$ 0,90 (preço do kWh) x 26,7 kWh (capacidade da bateria) = R$ 24,03 no total.

No caso do Kwid Outsider, se considerássemos o consumo de 11,2 km/l e combustível suficiente para rodar os mesmos 250 km teríamos: 250 km / 11,2 km/l: 22,3 litros. Depois, 22,3 litros x R$ 3,55 (preço médio do etanol em SP em fevereiro) = R$ 79,24 no total.

Ou seja, o custo de abastecimento no flex é mais de três vezes o valor do elétrico, quando carregado em casa. Se fosse o caso de usar uma estação de recarga AC, com preço médio de R$ 1,80 em São Paulo, o custo seria de R$ 48,06, ainda assim mais vantajoso que no flex.

Diferença de R$ 21 mil

Tudo considerado, vamos destacar que a diferença de preço entre o Kwid E-Tech e o Kwid Outsider atualmente caiu para R$ 21.560 (R$ 99.990 contra R$ 78.430) para esta dupla que têm o pacote de equipamentos bem parecido. Essa variação do flex para o E-Tech já foi bem maior e isso pode levar mais consumidores a pensarem na mudança para o elétrico, principalmente entre os que têm uma quilometragem mensal mais alta e maior uso urbano.

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