Montadora aposta em carros elétricos e também híbridos flex e defende imposto de importação para quem não produz no país
A Renault apoia o imposto de importação para carros elétricos e híbridos para as empresas que não produzem veículos no Brasil. Ricardo Gondo, presidente da montadora francesa, defendeu o retorno do imposto para equilibrar o mercado e incentivar a produção nacional, em linha com o que defende a Anfavea.
Ele defendeu regras, previsibilidade e políticas públicas para orientar a transição energética. Nesse contexto, citou o imposto de importação, junto com um período de transição para as que as montadoras que investem no país possam ter uma cota de isenção. Isso permitiria trazer modelos que não são produzidos localmente para avaliar a receptividade do consumidor, e, posteriormente, fabricá-los aqui.
Agora, a expectativa recai sobre o Mobilidade Verde e Inovação, que está em fase final de elaboração, devendo ser apresentado nos próximos dias. O programa irá substituir o Rota 2030 e focará os incentivos na pesquisa e desenvolvimento de veículos mais eficientes e tecnológicos em nosso mercado.
“Nós, na Renault, acreditamos que até 2040, metade das vendas de carro no mundo ainda irá utilizar motor térmico, já considerando a adoção de veículos híbridos”
Galeria: Renault E-Tech Days (2023)
Nesse cenário, Gondo afirma que a Renault continuará a investir nos carros elétricos para o nosso mercado, de olho principalmente nos clientes corporativos e aqueles mais focados em tecnologia, os “early adopters”, ao mesmo tempo em que oferecerá modelos com propulsão híbrida flex (que afirma estar em desenvolvimento).
De São Paulo (SP) – Fotos: Autor
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