O CEO Zeng Yuqun fala sobre projetos na Europa e a questão das "tarifas sobre carros elétricos chineses"
Alemanha, Hungria e provavelmente também na Espanha. Mas as baterias de carros elétricos da CATL também poderiam ver a luz do dia em outras fábricas no Velho Continente. “Vamos avaliar uma expansão das fábricas na Europa de acordo com a demanda”.
Bicho-papão da China? Não
“Com a Europa acelerando os esforços para combater as mudanças climáticas, há um enorme potencial de crescimento do mercado e nossas fábricas em construção nos ajudarão a lidar com a crescente demanda”, explica Zeng ao revelar possíveis projetos de expansão.
“Agora os fabricantes europeus estão acelerando seus esforços, então não acho que eles estejam muito atrás. A Europa terá tanto sucesso com os motores elétricos quanto tem tido com os motores térmicos. Nos últimos 10 anos, o desenvolvimento de tecnologias de bateria aumentou o alcance do carro elétrico em 6 a 7 vezes, com uma redução de custo de 80%.
Hoje, na China, o carro elétrico atingiu o mesmo nível de eficiência de custo de um carro com motor térmico. Acredito que o mesmo acontecerá na Europa em um futuro próximo, desde que todas as partes envolvidas na cadeia de valor trabalhem juntas para promover avanços tecnológicos.
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CATL no Salão Automóvel de Munique de 2023
Não às tarifas, sim à cooperação
O foco então muda para as relações entre Pequim e Bruxelas, exacerbadas pela investigação antissubsídios da Comissão Europeia, que poderia levar a novas tarifas punitivas: “O desafio climático é global. Acreditamos que somente por meio da abertura e da cooperação é possível garantir um desenvolvimento saudável do setor”, comenta Zeng, com cara de irritado.
Sobre esse assunto, o Ministério do Comércio da China está agora emitindo algumas diretrizes para incentivar o segmento NEV (veículos de energia nova, a combinação de veículos elétricos, híbridos plug-in e de célula de combustível) a responder “ativamente” às restrições comerciais internacionais.
Os protagonistas dos documentos são a criação de centros de pesquisa e desenvolvimento e serviços de pós-venda no exterior e a colaboração com parceiros estrangeiros em cadeias de suprimentos e empresas de transporte. O foco também estará nas exportações de veículos.
Fonte: Il Corriere della Sera
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