Na Tailândia, por exemplo, 75% dos veículos elétricos são chineses
Os carros elétricos chineses estão se tornando cada vez mais populares. E não apenas na Europa, mas também no Sudeste Asiático. Os modelos produzidos no gigante asiático estão conquistando rapidamente o mercado em países como Tailândia, Indonésia e Malásia.
Tailândia, a locomotiva dos elétricos
A análise da Counterpoint analisa principalmente a Tailândia, que sozinha contribui com 79% de todas as vendas de carros elétricos na região do Sudeste Asiático. Bangkok introduziu uma série de incentivos para os cidadãos e subsídios para as empresas que produzem carros elétricos na Tailândia, atraindo muitos fabricantes estrangeiros, incluindo a GWM e a BYD.
As marcas chinesas estão entre as protagonistas, com um investimento total de US$ 1,44 bilhão no país. A meta do governo tailandês é converter 30% de sua produção doméstica em elétrica e ter 2,5 milhões de carros elétricos por ano saindo de suas fábricas até 2030.
Tendo sido sempre um terreno fértil para marcas japonesas como Mitsubishi e Toyota (especialmente com suas picapes), a Tailândia está se tornando uma terra de conquista para os chineses, com sua participação de mercado aumentando de forma impressionante de 38% para 75% entre 2022 e 2023.
Galeria: BYD ATTO 3
O BYD Atto 3, lançado no Brasil como Yuan Plus, é o carro elétrico mais vendido na região do Sudeste Asiático, seguido pelo Neta V da Hozon New Energy e pelo Tesla Model Y.
E isso é apenas uma parte da expansão internacional das montadoras chinesas, que também começam a se estabelecer em outras regiões como a América Latina, sobretudo em países como o Brasil, que deve se tornar um hub de exportações de carros híbridos e elétricos dessas empresas para toda a região.
Fonte: Reuters
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