BorgWarner estima forte crescimento do segmento de veículos elétricos para entregas de última milha e ônibus elétricos
Na semana passada, a BorgWarner anunciou sua primeira fábrica de montagem de sistemas de baterias para veículos elétricos no Brasil. Na ocasião, a empresa destacou o potencial do país no cenário de transição energética, considerando uma posição vantajosa em termos de emissões em função da matriz energética mais limpa e as rotas tecnológicas disponíveis.
Em mercados como Europa, Estados Unidos e China, a mudança ocorrerá de forma mais rápida. No entanto, em outras regiões também existe bastante potencial, principalmente no segmento de veículos elétricos comerciais, que se mostram bastante promissores em situações de rotas pré-determinadas: entregas urbanas e de última milha (vans e caminhões) e também no transporte público (ônibus elétricos).
Galeria: BorgWarner – baterias
Na visão da empresa norte-americana, o Brasil é bastante competitivo para se tornar um produtor de veículos elétricos. Isso considerando que nós possuímos a quarta maior frota de veículos pesados do mundo e a oitava de veículos leves, e uma das matrizes energéticas mais limpas do planeta habilitando uma produção de baixo carbono, o que torna o país atrativo para investimentos.
O plano estratégico “Charging Forward” da empresa se apoia no crescimento orgânico do segmento de veículos elétricos, no investimento em fusões e aquisições com foco em EV e uma otimização do portfólio voltado para os produtos que ainda são movidos a motores a combustão.
Falando especificamente de eletromobilidade, a estratégia de aquisições nesse setor é outra iniciativa que ajuda a companhia a crescer mais rapidamente. Com a aquisição da AKASOL e dos negócios de eMotor da Santroll, a BorgWarner garantiu negócios que deverão gerar US$ 800 milhões em receita adicional relacionada a veículos elétricos em 2025.
Outro movimento estratégico foi a aquisição da SSE (uma empresa chinesa de estações de carregamento), anunciada globalmente recentemente, durante a IAA/2022, na Alemanha. o que leva a receita de fusões e aquisições de negócios de eletrificação caminhar para se aproximar de US$ 900 milhões. A meta é de US$ 2,5 bilhões até 2025