Após duas décadas, soviética Moskvich retomará produção na Rússia

Carros da marca russa serão fabricados na antiga fábrica da Renault, em Moscou

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A OAO Moskvitch encerrou sua produção de automóveis em 2002 quando entrou com pedido de falência, que foi finalizada em 2006. A Renault decidiu vender sua participação de 67,69% na AvtoVAZ em maio deste ano a uma estatal russa, o Instituto Central de Pesquisa e Desenvolvimento Automobilístico de Motores da Rússia (NAMI). A decisão foi tomada devido à invasão russa da Ucrânia, o que também levou a Nissan a deixar o país no início deste mês.

O Automotive News Europe cita o prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, que afirmou que os novos carros da Moskvich começarão a sair da linha de montagem já em dezembro deste ano, ou seja, daqui somente 2 meses. Quando a Renault vendeu sua participação na fábrica Renault Avtoframos, Sobyanin prometeu que milhares de empregos seriam mantidos na fábrica de automóveis Moskvich, agora rebatizada de Moscou. A fábrica paralisou suas operações depois que a Renault anuncoou sua saída da Rússia e não fabricou nenhum carro desde então.

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O plano é montar 600 veículos até o final do ano, sendo que 200 destes serão 100% elétricos. Para 2023, a Moskvich pretende aumentar a produção para 50.000 unidades. Para que isso se torne realidade, cinco bilhões de rublos (cerca de 82 milhões de dólares) estão sendo investidos na fábrica por um anúncio feito em agosto pelo escritório do prefeito de Moscou em associação com a Kamaz, fabricante de caminhões russa.

A Kamaz está interessada em encontrar uma parceria para a construção de carros, e a Automotive News Europe informa que a fabricante de caminhões está se unindo à JAC Motors. Acredita-se que a montadora chinesa forneça não apenas o design e a plataforma para os automóveis, mas também as ferramentas necessárias para a fábrica construir os veículos.

Vale lembrar que, embora a Renault tenha deixado a Rússia, o acordo assinado permite que a marca francesa compre de volta sua participação dentro dos próximos seis anos. A Nissan, que também vendeu seus ativos para a estatal russa por 1 euro, tem um acordo semelhante, o que significa que teoricamente poderia retornar ao mercado russo a qualquer momento até 2029.

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