Ainda faltam três anos até a nova geração de motores passar a equipar os carros da Fórmula 1, o pessimismo da Red Bull após os primeiros dados coletados nos simuladores já começou a ecoar entre os demais chefes das equipes. Nem todos, porém, demonstraram preocupação, como é o caso da Alpine, que discorda, inclusive, de mudanças antes de 2026.
A partir de 2026, as unidades de potência terão a parte elétrica ampliada, além de serem preparadas para funcionar com combustível 100% sustentável. Otmar Szafnauer, chefe da Alpine, foi questionado pela revista inglesa Autosport sobre a polêmica levantada pela rival austríaca e disse que a Renault não quer mudanças por ora.
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
A Alpine está despreocupada com o alarmismo da Red Bull sobre 2026 (Foto: Alpine)
“Ainda não chegamos tão longe. Isso ainda não foi determinado. Espero que não seja um pacote Frankenstein”, declarou.
“Lembro-me de estar em todas as reuniões para determinar quais seriam os regulamentos de agora, e todos, inclusive eu, disseram que todas as corridas seriam horríveis, todos os carros teriam a mesma aparência, não seria mais F1 e tudo mais. Isso não aconteceu de fato. Portanto, é difícil prever o futuro, especialmente quando os regulamentos [referentes ao chassi] não foram determinados. Então vamos chegar lá”, seguiu o dirigente.
Para 2026, além de Renault, a Fórmula 1 contará com outras cinco fabricantes de unidades de potência: Ferrari, Mercedes, Honda, Audi e Red Bull em parceria com a Ford. No caso dos taurinos, especificamente, há um adiantamento no trabalho, e é por isso que Horner acredita ter descoberto armadilhas antes dos demais. Szafnauer reconhece isso, mas lembrou que é impossível saber em que pé cada um está em termos de pesquisa e desenvolvimento.
“É daquelas coisas que você precisa ter informações perfeitas para poder comparar essas duas questões. E eu não tenho. Sei onde estamos, não sei onde os outros estão. Trabalhei com outros fabricantes de motores. Então, posso apenas imaginar o que a Honda já fez, uma vez que decidiu voltar. Portanto, ficaria surpreso [com relação à Red Bull]”, concluiu.
A Fórmula 1 volta de 21 a 23 de julho, para a disputa do GP da Hungria. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades AO VIVO e EM TEMPO REAL.
Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.