As principais instituições do bloco econômico chegaram a um acordo para banir vendas de modelos a combustão em 2035
O que parecia ser uma proposta ousada demais há algum tempo atrás, vai acontecer. A União Européia chegou a um acordo para proibir a venda de novos carros a gasolina e a diesel a partir de 2035. O braço executivo da UE, o parlamento e os estados membros concluíram um acordo que basicamente tornará o motor de combustão interna ilegal dentro de 12 anos.
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Na sua forma atual, a União Europeia tem um total de 27 países membros, com a possibilidade de mais países aderirem ao bloco nos próximos anos, pois Albânia, Moldávia, República da Macedônia do Norte, Montenegro, Sérvia, Turquia e Ucrânia são todos candidatos. O único cenário plausível no qual o motor de combustão interna conseguirá sobreviver depois de 2035 é se os combustíveis sintéticos feitos de fontes renováveis forem para frente. Outro lampejo de esperança vem da Toyota e de suas experiências com motores de combustão alimentados por hidrogênio.
Embora o acordo tenha um impacto direto apenas nos países da UE, a decisão de proibir efetivamente as vendas de automóveis novos com motores alimentados por combustíveis fósseis a partir de 2035 terá, sem dúvida, ramificações globais. Algumas das maiores montadoras globais estão atualmente sediadas em algum dos países membros do bloco econômico europeu e já anunciaram o fim dos carros a gasolina e a diesel comercializados na União Europeia.
A decisão parece realmente o começo do fim para o motor de combustão. O drástica redução nas emissões de CO2 aceitáveis até o final da década provavelmente decretará o fim da linha para muitos carros ainda nesta década. Este processo deverá se tornar cada vez mais comum até que os fabricantes de automóveis finalmente deixem completamente de oferecer modelos movidos a gasolina e a diesel em 2035.