Renault, Stellantis, Volkswagen e outras empresas estão trabalhando arduamente para reduzir os custos em até 40%
As montadoras europeias estão cada vez mais temerosas da invasão chinesa. E para fazer frente à concorrência, estão concentrando os seus esforços em encontrar soluções que lhes permitam baixar os custos dos seus carros elétricos.
Por um lado, a busca por maior eficiência sempre existiu dentro dos grandes grupos automotivos, por outro, o que eles querem alcançar é completamente inédito. Vamos ver o que acontece.
Renault quer cortar custos em 40%
Novo Renault 4 elétrico, adianta o Motor1.com
Os progressos em termos de redução dos custos de produção, segundo Luca De Meo, CEO do grupo, já serão vistos no segundo semestre de 2023, principalmente graças à queda dos preços das matérias-primas. De Meo, sobre a situação atual, disse: “É claro que estamos a competir e o tempo é essencial: este é o negócio em que estamos”.
A receita “anti-China” de Stellantis
Tavares, no entanto, também está pronto para colocar no mercado o primeiro carro elétrico a partir de menos de 25 mil euros, o Citroën e-C3, e reiterou que a Stellantis, no campo das emissões zero, terá 47 modelos na linha até ao final de 2024. Significa que oferecerá uma ou mais alternativas em todos os segmentos de mercado.
Até o grupo Volkswagen, que acaba de dizer que quer crescer indo para a China para competir com os fabricantes locais, está trabalhando no carro elétrico de 25 mil euros. Chegará em 2025, ano em que certamente não faltarão alternativas “low-cost” no mercado.
A China é assustadora
O cockpit do NIO ES6
Além disso, em um momento em que a eletrificação está crescendo, os fabricantes chineses podem contar com uma cadeia de suprimentos mais curta e confiável. Acrescente a isso o fato de que eles têm custos de energia e mão de obra mais baixos, e você pode ver que, hoje mais do que nunca, eles são temíveis.
Conseguirão invadir a Europa? Difícil dizer: ainda é muito cedo. No entanto, dado o número de marcas já instaladas ou que chegam nos próximos meses, é claro que o mercado encontrará novos equilíbrios e que algumas marcas também conquistarão participações importantes. Veja, por exemplo, o caso MG, só para citar alguns.
Galeria: Volkswagen ID.2 Cross – Motor1.com
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