O termo ‘aposentadoria’ já não é mais algo fora de cogitação para Fernando Alonso quando o assunto é o futuro na Fórmula 1 ao final desta temporada, mas duas equipes em especial pressionam o bicampeão para que tal decisão seja tomada em duas semanas: Aston Martin e Red Bull. Porém, no caso dos taurinos, a presença de Max Verstappen pode ser um fator contra na escolha do asturiano.
O sonho de voltar a vencer, no entanto, sempre manteve-se vivo. E Alonso viu na equipe comandada por Lawrence Stroll um projeto tão ambicioso quanto sua sede de vitórias, só que a Red Bull não deu chances às rivais desde a última mudança de regulamento, com a volta do efeito-solo. Estar novamente no degrau mais alto do pódio, em condições normais, só seria possível a Alonso se estivesse ao volante do carro do time dos energéticos.
Mas eis que o Caso Horner abriu uma janela para o veterano. Primeiro, o site alemão F1 Insider noticiou que a intenção de Christian Horner, chefe da Red Bull, era colocar Alonso no lugar de Sergio Pérez para reafirmar o poder que tem dentro da equipe. O britânico esteve com o cargo sob ameaça após ser denunciado por funcionária por “comportamento inapropriado”.
Alonso e Verstappen juntos na Red Bull? Não parece atraente para o espanhol (Foto: Lillian Suwanrumpha/AFP)
Em meio a isso tudo, a permanência do próprio Verstappen passou a ser dúvida, uma vez que, na queda de braço de poder entre Horner e o consultor dos taurinos, Helmut Marko, o neerlandês colocou-se ao lado do austríaco, frisando “lealdade”. Max, inclusive, possui uma cláusula em seu contrato que o libera do atual acordo com a Red Bull até 2028 em uma eventual saída de Helmut — colocada sem o conhecimento de Horner, conforme informou a revista inglesa Autosport.
Do lado dos britânicos, as movimentações também já começaram. A Autosport informou esta semana que Carlos Sainz está na mira, sendo o preferido para liderar o projeto ao lado de Lance Stroll na próxima era da Fórmula 1. Mas apesar da mudança de regulamento acontecer somente em 2026, a intenção é ter o atual piloto da Ferrari já no ano que vem.
Tudo dependerá, no entanto, da decisão de Alonso. A Audi também está na briga por Sainz e tem o mesmo desejo, contar com o #55 já no ano que vem para que Carlos esteja na Sauber no momento da transição para a marca das quatro argolas na F1.
A Fórmula 1 volta a acelerar entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, retorno da etapa ao calendário pós-pandemia, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.
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