Depois dos assobios, os aplausos: adeptos ‘fizeram as pazes’ com Marc Márquez
Há três anos o espanhol ganhou, batendo o segundo, o homem da casa, Jack Miller, por mais de onze segundos. Este domingo foi segundo. No final foi instado a comentar, na conferência de imprensa no fim do Grande Prémio, se o seu calvário com as lesões ajudou os adeptos a serem mais solidários.
‘Sinto-me sempre bem. Eu tento fazer o meu trabalho em pista e creio que toda a gente desfrutou da corrida, isso é o mais importante. Há que continuar, muitas coisas aconteceram-me a mim e também ao mundo nestes anos. O que importa é que estou, passo a passo, a ficar cada vez mais forte. E se eu melhorar e for cada vez mais veloz isso é bom para os adeptos, que podem assistir às corridas pela televisão. Sou mais um piloto forte e capaz de fazer ultrapassagens. É verdade que no futuro tenho de continuar a trabalhar para ser competitivo em todos os circuitos, mas sinto-me bem e tenho um caráter forte, basta ver que fui o único a eleger o pneu macio atrás’, realçou o piloto espanhol.
Este foi o primeiro pódio de Marc Márquez esta temporada. Antes disso o piloto de 29 anos tinha subido ao pódio quatro vezes no ano passado, três deles com vitórias no Sachsenring, Austin e Misano.
Para a Honda foi o segundo pódio de 2022, depois do surpreendente terceiro lugar de Pol Espargaró no Qatar.