Após a Fórmula 1 realizar o primeiro fim de semana sprint da temporada na China, Lando Norris foi mais um dos pilotos que criticou o formato. O titular da McLaren acredita que a dinâmica de ter apenas um treino livre antes da classificação até pode ser divertida para os pilotos. Porém, disse que a intensidade do modelo sprint — junto de 24 corridas no calendário — não é algo saudável para os mecânicos e engenheiros.
Norris concordou com o executivo e ainda foi um pouco além, expandindo suas críticas também para a sprint. Apesar de ter sido introduzido na F1 em 2021, o formato passa por experimentos e a tendência é que a categoria aumente o número de provas curtas em uma temporada. Embora não acredite que isso seja um problema para os pilotos, o #4 é contra a ideia. Afinal, ela pode tornar insustentável o trabalho de mecânicos e engenheiros.
“Eu sempre preferi o formato antigo e original. Foi o que cresci assistindo e sempre gostei. Gosto de começar o fim de semana e já sentir a pressão imediatamente. O fato de ter apenas um treino e ir direto para a classificação, eu gosto. Isso dá menos chances de deixar o carro perfeito. Então acho que por esse lado é algo que funciona”, explicou o titular da McLaren.
Lando Norris acredita que o formato sprint é prejudicial para mecânicos e engenheiros (Foto: McLaren)
“Mas o ponto principal é o impacto que isso tem sobre os mecânicos e os engenheiros. Sinceramente, não acho que seja tão ruim para nós como pilotos. Não acho que estamos em posição de reclamar, mas as centenas de mecânicos e engenheiros que trabalham aqui, e viajam tanto, sim. Não é saudável para eles, nem sustentável. O problema não é com a gente [pilotos], então não é algo que você deveria nos perguntar. É algo pensando mais no restante da equipe”, finalizou Norris.
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