A ideia inicial, de que o veículo entrasse na órbita de Marte e ficasse girando em looping, não funcionou devido a um empuxo mais forte do foguete. Reprodução/SpaceX
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Tão logo o foguete Falcon Heavy, que inaugurou a era dos veículos de lançamento reutilizáveis, liberou sua “carga” no espaço, o carro elétrico e seu ocupante se perderam na escuridão do chamado cinturão de asteroides. Isso porque a ideia inicial, de que o veículo entrasse na órbita de Marte e ficasse girando em looping, não funcionou devido a um empuxo mais forte do terceiro estágio do foguete.
Logicamente, após o destaque inicial, o veículo e o manequim perderam seu significado e se tornaram apenas lixo espacial de um bilionário terrestre, o que não despertou interesse em qualquer observatório em acompanhá-lo. No entanto, o objeto constitui oficialmente um “objeto celeste” e é constantemente acompanhado pela NASA, como ela faz com qualquer outro tipo de bólido.
Esse fato levou à criação do site Where is Roadster?, que tem acompanhado minuto a minuto toda a saga do carro elétrico perdido no espaço. Quem decidir visitar o domínio, poderá notar que o Tesla Roadster está atualmente a 327.225.137 km da Terra, e afastando-se rapidamente de nós a uma velocidade de 10.542 km/h. Até o momento, o veículo já percorreu mais de 4,59 bilhões de km, descrevendo uma rota ao redor do Sol.
É difícil, no entanto, dizer onde o veículo está com absoluta certeza – ou determinar se ainda está inteiro, pois é possível que o carro tenha sido danificado ou destruído por um meteoroide ou corroído além do reconhecimento pela radiação. Os dados atuais são baseados apenas em estimativas calculadas da trajetória do carro.