Morgan explica o que a Tesla deve fazer para suas ações brilharem novamente
Investing.com — As ações da Tesla (NASDAQ:TSLA) continuam enfrentando um ano de 2024 desafiador, registrando perdas que já acumulam quase 40% desde o início do ano.
Sob a liderança de Elon Musk, a gigante automobilística tem enfrentado diversos obstáculos, incluindo uma desaceleração nas vendas e uma intensa guerra de preços no mercado de veículos elétricos (VEs). O Morgan Stanley (NYSE:MS) destacou as condições essenciais para uma recuperação no desempenho das ações da TSLA.
Fraqueza persistente nas ações da Tesla
Pouco após os anúncios de demissões, dois executivos importantes da Tesla, Drew Baglino e Rohan Patel, comunicaram sua saída da empresa.
Esses desenvolvimentos negativos comprometeram ainda mais o sentimento dos investidores. Uma avaliação rebaixada por analistas do Deutsche Bank levou as ações da empresa ao menor valor em mais de um ano.
Após o rebaixamento pela corretora de Compra para Neutro, as ações da Tesla despencaram para abaixo de US$150, e o preço-alvo projetado para 12 meses foi cortado de US$189 para US$123.
A decisão seguiu a notícia da Reuters de que a Tesla havia abandonado o desenvolvimento de um carro elétrico econômico aguardado, optando por continuar o desenvolvimento de Robotáxis na mesma plataforma.
Para uma retomada no desempenho das ações da Tesla
Num comunicado de quinta-feira aos clientes, analistas do Morgan Stanley observaram que o mercado de VEs está atualmente em recessão, com a penetração de mercado estagnada nas principais regiões.
Eles atribuem a situação a múltiplos fatores, incluindo questões de acessibilidade, segurabilidade, reparabilidade, depreciação, valores residuais, desafios de infraestrutura, incentivos reduzidos e concorrência de veículos híbridos.
A queda também reflete nos números recentes de entregas da Tesla. Em 2023, a empresa viu um crescimento de quase 2023% nas entregas, mas no primeiro trimestre de 2024, houve uma queda de 10% em relação ao ano anterior.
Os analistas do Morgan Stanley observaram que parece que a Tesla está se afastando da indústria automobilística tradicional de VEs.
“Enquanto isso, uma combinação de fatores está impulsionando uma saída marginal da indústria automotiva, com a meta de crescimento anual composto de vendas de 50% da Tesla agora obsoleta. Atualmente projetamos um crescimento anual de unidades de quase 20% até o ano fiscal de 2030 (AF30). Anteriormente, essa taxa parecia baixa. Será que agora está alta?”, questionaram os analistas.
Para que as ações da Tesla voltem a superar as expectativas, é crucial que as previsões de lucro se estabilizem, enfatizou a equipe do Morgan Stanley.
A estimativa atual da equipe para o lucro por ação (LPA) não-GAAP de AF24 é de US$1,12, bem abaixo do consenso de US$2,67.
“Embora esse período seja volátil operacionalmente, nossa previsão não foi feita de forma excessivamente conservadora. O LPA de US$1,12 tem igual probabilidade de ser ajustado para cima ou para baixo. Com base em nossas discussões, percebemos que as expectativas dos investidores para o LPA da Tesla estão mais alinhadas com nosso número do que com o consenso de mercado”, concluíram.
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