(Texto atualizado com mais informações a partir do 4º parágrafo)
Por Beatriz Garcia
No primeiro trimestre, as vendas subiram 16,3%, para 471,6 mil unidades, de acordo com os dados.
Em março, apenas o segmento de caminhões apresentou performance negativa na comparação anual, recuando 7,3%, para 9.389 veículos.
Os dados foram divulgados em um momento em que algumas montadoras no país deram férias coletivas para funcionários da produção citando problemas como falta de componentes e demanda menor.
O presidente da Fenabrave, José Andreta Jr., afirmou que o principal motivo para o crescimento foi bases de comparação mais fracas tanto no mês quanto no ano. Já a queda nos emplacamentos de caminhões se deu pela transição entre veículos padrão “Euro 5” para “Euro 6”. Esses padrões regulamentam a emissão de poluentes.
Em março de 2019, os licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus totalizaram 209,1 mil unidades.
“Espero que retorne aos níveis de 2019, ou voltarmos um dia a 2012”, disse Andreta se referindo ao pico da indústria, quando um recorde de 3,8 milhões de veículos novos foram vendidos no Brasil.
Em janeiro, a Fenabrave previu vendas praticamente estáveis em 2023, a 2,1 milhões de veículos. Andreta Jr. afirmou que a entidade vai manter a projeção por enquanto, enquanto observa os desdobramentos em torno do novo arcabouço fiscal sobre a economia.