Carlos Sainz reclamou da excessiva degradação dos pneus nos carros da Ferrari no GP do Bahrein, realizado no último domingo (5), prova em que terminou na quarta colocação. O circuito barenita não é asfaltado desde 2004 e é reconhecido por dificultar o gerenciamento dos stints macios e médios. Só que o problema da Ferrari não aconteceu só lá e nem vem de hoje.
“Isso foi muito preocupante no Bahrein [desgaste dos pneus]. Meu desejo é que assim que formos para outras pistas, onde aquecemos menos os pneus traseiros, possamos aguentar melhor. Está claro que os carros deles têm algo, tanto Red Bull quanto Aston Martin, que degradam muito menos”, pontuou Sainz.
“Não é tão ruim quanto no ano passado, mas as outras duas equipes encontraram alguma coisa para reduzirem o desgaste pela metade. Você pode ver o quanto Fernando [Alonso] e Max [Verstappen] conseguiram rodar com os pneus e o quanto precisamos economizar”, completou.
Outra equipe que, segundo o espanhol, teve as mesmas dificuldades no gerenciamento de pneus foi a Mercedes, tanto é que foi a única concorrente direta que não terminou à frente de Carlos.
A performance da Ferrari no Bahrein pode ser considerada decepcionante. Além das dificuldades relatadas por Sainz, o monegasco Leclerc teve de abandonar a prova por motivos que não foram revelados pelo chefe da escuderia, Frédéric Vasseur, mas que estão relacionados, claro à confiabilidade.
A Fórmula 1 continua a temporada 2023 em duas semanas, direto de Jedá, com o GP da Arábia Saudita, entre os dias 17 e 19 de março.
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