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Verstappen exibe poderio da Red Bull e crava pole-position do GP do Japão. Ferrari sofre

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Se alguém tinha dúvidas da capacidade de Max Verstappen em retomar o poder na temporada 2024 da Fórmula 1 já no Japão, o neerlandês tratou de sanar a questão da forma mais avassaladora: uma pole-position incontestável no clássico circuito de Suzuka, deixando os adversários sem ter o que fazer.

Era, na verdade, um desempenho esperado. Primeiro pelas condições do técnico circuito japonês, de curvas de alta, favorável ao RB20. Segundo, porque a quebra na Austrália ainda estava entalada na garganta, e nada melhor do que uma pista clássica e boa para os taurinos para restabelecer a ordem de forças na F1.

Líder absoluto em todas as partes da sessão deste sábado (6), Verstappen até teve um adversário que tentou ameaçá-lo, Sergio Pérez, mas na última tentativa de volta rápida, enquanto o mexicano perdeu tempo no trecho final, Max foi mais que perfeito, cravando 1min28s197.

Lando Norris colocou a McLaren em terceiro, à frente de Carlos Sainz, com a Ferrari. Os italianos sofreram bastante ao longo da sessão e em nenhum momento ameaçaram uma briga pela primeira posição do grid, com as fichas agora lançadas para o ritmo de corrida.

Alonso ficou em quinto, com Oscar Piastri em sexto e Lewis Hamilton na sétima colocação. Charles Leclerc, George Russell e Yuki Tsunoda fecharam o top-10.

O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP do Japão, em Suzuka, e transmite classificação e corrida em segunda tela, em parceria com a Voz do Esporte, na GPTV, o canal do GP no Youtube. No domingo, a largada está marcada para as 2h.

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George Russell (Foto: Mercedes)

Confira como foi a classificação do GP do Japão, em Suzuka:

Após dois treinos dominados pela Red Bull, com Verstappen puxando a dobradinha, parecia questão de apenas ficar longe de erros para o duo taurino ocupar a primeira fila do grid. Correndo por fora, a Ferrari, que mais uma vez mostrou forte ritmo em long runs com Leclerc no TL3, porém precisando achar décimos importantes para se colocar como rival de Max na briga pela pole.

Mercedes também buscaria se colocar como um fator na briga após o bom TL3, com Russell e Hamilton ocupando terceiro e quarto postos, respectivamente, mas principalmente pela performance do #63 em simulação de corrida. Mesmo assim, tanto os italianos quanto os alemães, além de McLaren e o Aston Martin de Alonso foram à pista como os ‘azarões’ à espera de um milagre.

Q1: Verstappen voa, Ferrari apanha e Stroll cai (de novo)

A boa notícia era que, de fato, a chuva passou longe da pista, embora o clima ainda fosse relativamente frio: 18°C de temperatura ambiente, com asfalto em 28°C e umidade relativa do ar em 56%. Mas assim que foi para a pista, Verstappen tratou de colocar como tempo a ser batido nada menos que 1min28s866, 0s4 mais rápido que Pérez. Sainz e Leclerc surgiram na sequência, mas logo Hamilton conseguiu colocar o W15 #44 entre as Ferrari. Russell veio no embalo e jogou Leclerc para sétimo.

Entre Verstappen, então líder, e Leclerc, já oitavo após Alonso roubar o segundo posto de Pérez, a distância era de mais de 1s — muito acima do esperado, muito mais pela queda do carro vermelho do que pela performance de Max. Após todas as primeiras voltas completadas, o top-10 era formado por Verstappen, Alonso, Pérez, Piastri, Sainz, Norris, Hamilton, Russell, Tsunoda e Leclerc, com Pierre Gasly, Nico Hülkenberg, Logan Sargeant, Kevin Magnussen e Guanyu Zhou ficando momentaneamente fora da segunda parte da sessão.

Com menos de quatro minutos para o fim do Q1, Sargeant conseguiu melhorar um pouco e entrou no top-15, jogando Ocon para fora do Q2. Com exceção dos cinco primeiros, além do duo da Mercedes, todos foram à pista em busca de mais algum tempo que fosse suficiente para uma colocação melhor. Leclerc, apenas em décimo, partiu para o ataque, e apesar da perda de tempo nos primeiros trechos, fez o melhor último setor de Suzuka e pulou para quarto.

Quem também encaixou um bom giro foi Hülkenberg, tempo suficiente para colocar o veterano alemão na segunda parte do treino. Os carros da RB também se seguraram, além do sempre aguerrido Albon, que pegou o último lugar do grupo dos 15 melhores. E coube a Ocon manter a Alpine viva na disputa, uma vez que Gasly não passou do 17º, fazendo companhia a Lance Stroll, Magnussen, Sargeant e Zhou na turma do fundo do pelotão.

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Yuki Tsunoda (Foto: Red Bull Content Pool)

Q2: Tsunoda avança e joga mais pressão para o lado de Ricciardo

Pista novamente liberada, o sol surgia tímido no céu japonês. Na pista, Verstappen e Pérez saíram praticamente juntos e mais uma vez se colocaram nos primeiros postos, com o neerlandês em primeiro, mas com uma vantagem muito menor para o companheiro de equipe: apenas 0s015 na primeira tentativa, com Max virando 1min28s740.

Norris, então, fez o melhor primeiro setor, mas não foi o bastante para bater os carros da Red Bull, ficando logo atrás, em terceiro, à frente de Alonso e Piastri. A Ferrari, em contrapartida, sequer ameaçou na primeira volta do Q2, com Sainz fechando em quinto, a 0s359 de Verstappen, e Leclerc apenas em sétimo, a 0s456 de distância da melhor marca.

A Mercedes foi ainda pior, tomando 1s de Max e correndo sérios riscos de parar ainda no Q2, considerando Tsunoda em 11º e com chances de melhora, além de Hülkenberg, que sempre surpreende em classificações com a Haas. Após a parada costumeira nos boxes para troca de pneus, Hamilton e Russell conseguiram encaixar seus melhores primeiros setores. No segundo trecho, o heptacampeão foi apenas 0s041 mais lento que Verstappen, perdendo mais alguns centésimos no setor 3, porém uma volta boa o bastante para pular para terceiro.

Russell também conseguiu sobreviver em oitavo, mas o destaque ficou para Tsunoda, que achou décimos preciosos no fim e garantiu a vaga no Q3, enquanto Ricciardo ficou em 11º. Hülkenberg, Bottas, Albon e Ocon foram os outros que pararam na segunda parte da sessão.

Q3: Verstappen atropela concorrência e crava pole

Parte final da classificação, Hamilton fez o melhor primeiro setor da sessão, mas não demorou para Verstappen tomar o posto. Russell também veio forte e pegou o segundo trecho, só que nenhum foi páreo para o temporal que Max estabeleceu: 1min28s240. Dali em diante, foi ver quem conseguiria chegar mais perto da marca do tricampeão, e coube a Norris ser o primeiro da fila com um tempo de volta 0s2 mais lento que o de Max.

A Red Bull, então, lançou Verstappen e Pérez novamente à pista. Seria uma disputa caseira, e Pérez chegou a mostrar alguma força ao fazer o melhor segundo trecho, mas no fim não teve jeito: Verstappen melhorou ainda mais a volta já voadora e assegurou a 36ª pole-position na carreira na F1.

Volte em instantes.

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