Pedro de la Rosa, consultor do Programa de Desenvolvimento de Pilotos e embaixador da Aston Martin desde 2023, saiu em defesa de Lance Stroll. Mesmo com as críticas, o ex-piloto de Fórmula 1 afirmou que não há motivos para o canadense querer deixar a equipe, já que ele se encaixa no projeto do time de Silverstone para os próximos anos.
Com nove pontos somados após quatro corridas, Stroll atualmente ocupa a décima colocação do Mundial de Pilotos, 15 tentos atrás do companheiro, que é o décimo. A única vez em que o canadense terminou à frente do bicampeão foi no GP da Austrália, quando Alonso foi punido com 20s por ter sido declarado culpado da forte batida de George Russell na curva 6. De qualquer maneira, De la Rosa discordou dos comentários que pedem a saída do piloto de 25 anos.
“Por que Lance não deveria continuar?”, questionou o embaixador em um conversa no podcast F1 Nation, programa oficial da classe rainha e que tem o também ex-piloto Damon Hill como um dos apresentadores. “Quero dizer, há todos os motivos para continuar na equipe com todos os projetos. Foi por isso que o Fernando decidiu ficar”, continuou.
De la Rosa vê Lance Stroll como peça importante na Aston Martin (Foto: Aston Martin)
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“Ele [Stroll] teve duas corridas incríveis em Jedá e na Austrália, onde houve alguns momentos em que foi mais rápido que Fernando. Então, quero dizer, vamos lá. Por que você iria querer não continuar correndo?”, indagou mais uma vez De la Rosa, explicando que as ambições da Aston Martin são o suficiente para convencê-lo a permanecer.
“Se você puder ver o que está acontecendo nos bastidores da fábrica com o novo túnel de vento, com pessoas se juntando à equipe, estamos gerando um time incrível para o futuro”, observou.
Após a renovação do contrato de Alonso, anunciada na última quinta-feira (11), Pedro ainda deixou claro que agora não é o momento certo para mudanças, e que Stroll faz parte do forte conjunto que eles estão formando.
“Acho também que, quando você tem uma dupla forte, mudanças são ruins na F1. E acredito que devemos continuar mantendo nossos pilotos, porque essa é a equipe mais forte que podemos ser”, finalizou De la Rosa.
A F1 volta entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, retorno da etapa ao calendário pós-pandemia, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.
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