O bom início de temporada tem deixado todos na Ferrari bem animados com o que a equipe ainda pode alcançar até o fim de 2024. Depois que Carlos Sainz e Charles Leclerc elogiaram o bom ritmo de corrida do time de Maranello, agora foi a vez de Frédéric Vasseur apontar os avanços vistos na SF-24, destacando que a escuderia “deu um grande passo” em comparação ao ano passado, e que isso ficou ainda mais evidente após o GP do Japão do último domingo (7).
Ainda que não tenha sido uma candidata séria à vitória no circuito nipônico, Vasseur comemorou o fato da esquadra italiana ter concluído a prova muito mais próxima do vencedor do que no ano passado. No GP do Japão de 2023, Verstappen cruzou a linha de chegada com mais de 43s de vantagem para Leclerc, enquanto que apenas seis meses depois, o tricampeão viu a diferença para Sainz — o primeiro da Ferrari a ver a bandeirada — ser de “apenas” 20s.
“Acho que demos um grande passo no quesito de velocidade máxima em comparação com o ano passado e, com certeza, Suzuka é um bom exemplo”, disse o chefe da equipe. “Na gestão dos pneus, temos os nossos pontos fracos – sem dúvida, era um compromisso [melhorá-los]. Você tira de algum lugar e depois de outro”, continuou.
Carlos Sainz cruzou a linha de chegada 20s atrás de Max Verstappen no Japão (Foto: AFP)
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“Mas, no geral, se você comparar com a Red Bull, os últimos quatro eventos do ano passado e os primeiros quatro eventos desta temporada, é um avanço decente. Com certeza eles estão um pouco à frente, mas o objetivo para nós é colocá-los sob pressão, porque pressionados eles cometerão mais erros”, explicou Vasseur, reforçando o que ele mesmo já havia dito há algumas semanas.
O próximo destino da F1 é a China, entre os dias 19 e 21 de abril, onde a categoria encara o primeiro fim de semana de corrida sprint da temporada. Fora do calendário desde 2020, quando aconteceu o início da pandemia do covid-19, as equipes ainda não sabem como a nova geração de carros se comporta no circuito de Xangai, e o tempo reduzido de treinos livres pode resultar em algumas surpresas.
“O que é um pouco difícil no formato [do fim de semana] na China é a alocação de pneus”, apontou o comandante da Ferrari. “Com apenas uma sessão, você tem de escolher com qual composto vai testar na sexta-feira. Isso significa que a antecipação do fim de semana é crucial. No ano passado, as corridas sprint, de maneira geral, foram boas, mas ainda não sabemos se está relacionado ao formato ou ao traçado da pista”, questionou Vasseur.
“Até agora, tivemos sempre um bom início de fim de semana e temos capacidade para estar prontos desde a primeira sessão. O grid está muito apertado. [No último] fim de semana, tivemos quatro equipes a menos de um décimo. Você não precisa considerar que o que foi feito em um fim de semana será verdade no fim de semana seguinte – começa do zero. Temos de manter essa mentalidade”, finalizou o chefe da Ferrari.
A Fórmula 1 volta a acelerar entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, retorno da etapa ao calendário pós-pandemia, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.
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