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Programa do carro popular está na contramão do ajuste fiscal e da reforma tributária, diz especialis

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O governo anunciou ontem medidas para tentar reanimar o setor industrial. Uma das frentes é um programa para baixar os preços dos automóveis, com redução de tributos, que ainda depende do Ministério da Fazenda. Outra linha prevê estímulos aos exportadores, por meio de crédito subsidiado do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No caso dos automóveis, segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o governo dará desconto na tributação para modelos que custem até R$ 120 mil. O abatimento obedecerá a critérios sociais e ambientais. A expectativa é de que o preço caia até 10,96% e que o veículo mais barato do mercado custe menos de R$ 60 mil. O impacto fiscal não foi calculado porque ainda não se sabe quando as medidas entrarão em vigor e nem por quanto tempo os benefícios serão oferecidos. Em entrevista à Rádio Eldorado, o pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e professor da FGV Direito Armando Castelar disse que o programa conflita com medidas de ajuste das contas públicas e com a pretendida reforma tributária, além de não beneficiar a parcela mais pobre da população.

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