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BRASÍLIA – Nove montadoras de carros e dez montadoras de ônibus e caminhões aderiram ao programa do governo de incentivos ao setor automotivo, de acordo com o primeiro balanço divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Do total de R$ 1,5 bilhão disponibilizado em créditos tributários que devem ser revertidos em descontos para a aquisição dos veículos, o setor já solicitou R$ 340 milhões.
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Entre as fabricantes de carros de passeio, aderiram ao programa Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. De acordo com a Pasta, essas montadoras oferecem 233 versões de 31 modelos de veículos para compra com desconto.
Pela medição feita pelo Mdic, só 2 modelos, o Fiat Mobi, em suas três versões, e o Renault Kwid terão o desconto máximo de R$ 8 mil em incentivos fiscais. Os dois compactos são os únicos da lista dos chamados carros de entrada, os mais baratos do mercado.
Informação foi divulgada no primeiro balanço divulgado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços sobre o projeto Foto: Daniel Teixeira/Estadão
Os descontos patrocinados pelo governo para os carros vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil, podendo alcançar valores maiores com descontos extras concedidos por fábricas e concessionárias. A definição das faixas de desconto leva em conta três critérios: menor preço, eficiência energética e conteúdo nacional. Quanto maior a pontuação nesses critérios, maior o desconto.
No caso dos caminhões a adesão foi de dez montadoras: Volkswagen Truck, Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Peugeot Citroen, Volvo, Ford, Iveco, Mercedes-Benz Cars & Vans e Daf Caminhões. Os créditos liberados somam R$ 100 milhões, ou 14% dos R$ 700 milhões destinados aos veículos de carga.
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Para ônibus, são nove fabricantes habilitados: Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Mercedes-Benz Cars & Vans, Comil, Ciferal, Marcopolo, Volare e Iveco. Os R$ 90 milhões em créditos liberados correspondem a 30% dos R$ 300 milhões disponíveis para os veículos de transporte de passageiros.
“O programa é um sucesso absoluto, atingimos mais da metade do mercado e em apenas uma semana já houve mais de R$ 100 milhões em créditos para automóveis. Vai terminar bem antes de um mês”, disse Marcio Elias Rosa, secretário-executivo do MDIC.
Ele disse que ampliar o benefício depende do espaço fiscal disponível no Orçamento, mas não descarta que recursos que eventualmente não tenham sido usados na compra de ônibus e caminhões possam ser redirecionados para automóveis.