A Tesla é uma das empresas mais reconhecidas do mundo. A empresa automobilística de Elon Musk, famosa por seu compromisso com a direção autônoma, tornou-se uma das principais pontas de lança do seu setor. Por isso, muitos sonham em fazer parte do quadro da Tesla, pois isso implicaria ingressar numa das entidades mais relevantes do momento. Mas, como confirmaram os seus próprios colaboradores num programa recente, quem quiser ingressar na empresa terá de assumir condições extremas de trabalho.
Como o The Verge informou, alguns funcionários da empresa admitiram que fazer parte da empresa é estar em uma espiral “consumidora” (uma citação de Huibert Mess, engenheiro-chefe de suspensão do Tesla Model S). Como o próprio Mess admite, durante mais de cinco anos ele sentiu que só trabalhava, por isso ficava na fábrica todos os dias até tarde da noite. Aliás, o engenheiro reconhece que, se não fosse esta agressividade, a Tesla muito provavelmente não teria sobrevivido.
Ambiente de trabalho da Tesla beira o abusivo, segundo os próprios funcionários (Imagem: Reprodução/YouTube via Real Time with Bill Maher)
Muitos consideram que a filosofia beira o abuso
No entanto, as declarações de Mess não são as únicas recolhidas pelo The Verge. Segundo o portal norte-americano, os funcionários da Tesla chegaram mesmo a dormir no chão depois de cumprirem turnos de 12 horas, aspecto a que se somam casos extremos como desidratação, incêndios, rupturas de esgotos e até um funcionário cuja perna foi esmagada após um acidente de carro na linha de montagem. Como resultado, uma investigação descobriu que a fábrica da Tesla na Califórnia tinha três vezes mais violações de segurança do que 10 outras fábricas de automóveis dos EUA juntas.
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