O circuito do GP da Austrália, palco da terceira etapa da F1 neste fim de semana, terá quatro zonas de utilização do DRS – a asa móvel. A informação foi confirmada pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) nesta quarta-feira (29) e vai ao encontro da intenção de tornar o traçado do Albert Park, em Melbourne, mais rápido e com mais ultrapassagens, após as adequações feitas no ano passado, com mudanças em algumas curvas. A entidade já tinha tentado essa mesma alteração em 2022.
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O traçado do GP da Austrália 2023. Nos quadros em verde, as zonas de detecção do DRS. Nos traços em verde ao lado da pista, os locais onde a asa móvel pode ser acionada – totalizando quatro pontos (Foto: Reprodução / F1)
Em 2022, a Fórmula 1 já fez uma tentativa de quatro zonas de DRS na Austrália, mas voltou atrás no dia da corrida por questões de segurança. Na época, a mudança não foi bem recebida por pilotos e equipes, já que alguns deles alegaram que a FIA estava “facilitando demais as ultrapassagens”. Por outro lado, sem o acréscimo, o circuito tem quase 50% do seu traçado sem possibilidade de acionamento da asa móvel – algo que a categoria tem se tornado cada vez mais dependente.
A FIA não explicou o que tornou a ideia viável nesta temporada, ao contrário do ano passado. Na prova de 2022, Charles Leclerc, da Ferrari, venceu com folga para os demais concorrentes. Sergio Pérez, da Red Bull, foi o segundo e George Russell, da Mercedes, fechou o pódio. O taurino e campeão mundial Max Verstappen abandonou na volta 38 por problemas no motor.
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