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Mercedes vê equação “voltar a zero” após China: “Está além do ponto de compreensão”

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A cada corrida que passa, a Mercedes se vê ainda mais mergulhada em dúvidas do que em respostas no que diz respeito ao entendimento do W15. O chefe da equipe, Toto Wolff, explicou que por mais que haja “pontos positivos”, a sensação é de ter “voltado a zero” na equação.

A questão da Mercedes ainda são os trechos de baixa velocidade. Por mais que o time consiga otimizar a performance em partes mais rápidas da pista, há uma perda considerável em locais mais sinuosos e travados. O resultado final é que todo o ganho obtido em retas, por exemplo, é perdido em curvas mais fechadas.

Na China, o time mais uma vez encontrou os dois cenários e não conseguiu equilibrar o desempenho, sendo superada por Ferrari e também por McLaren. Mesmo com o segundo lugar de Lewis Hamilton na corrida sprint, Wolff deixou Xangai certo de que a Mercedes precisa desesperadamente de um progresso contundente.

“Não estou nada satisfeito”, disse o dirigente à emissora austríaca ServusTV. “Talvez um pequeno destaque com o segundo lugar na sprint, mas não há desempenho”, acrescentou.

mercedes vê equação “voltar a zero” após china: “está além do ponto de compreensão”

Lewis Hamilton ainda terminou o GP da China na zona de pontos (Foto: AFP)

“Podemos continuar dizendo a nós mesmos que houve pontos positivos no fim de semana, mas temos de dar um passo. Levaremos alguma coisa para Miami, onde tomara que dê para esperar por algo. Mas hoje estamos atrás das Ferrari e de [Lando] Norris”, salientou

Sobre a melhora nos trechos de alta, porém perda nos de baixa, Wolff explicou que é algo que ainda foge ao entendimento da equipe. “Acho que conseguimos isso, fomos muito competitivos em alta velocidade, assim como nos esses de Suzuka, e foi o tempo todo comparado ao que éramos antes.”

“Os pilotos falavam dele [W15] como o melhor carro que tiveram nos últimos dois anos e meio. Porém não tivemos performance em trechos de baixa. Você ganha 0s5 na parte de alta, mas perde 0s5 na de baixa. A equação voltou a zero, então isso é algo que precisamos melhorar”, continuou.

“Estamos além do ponto de compreensão e agora só precisamos melhorar. Sabemos o que ajustamos para avançar em alta velocidade e sabemos como o carro era antes para ser rápido em baixa. Só temos de montá-lo para fazer as duas coisas”, completou Wolff.

Passadas cinco etapas, a Mercedes aparece apenas em quarto no Mundial de Construtores, atrás de McLaren — equipe cliente —, Ferrari e Red Bull. E no entendimento de Toto, a mudança na ordem de forças é por mérito total das rivais.

“A vantagem que tínhamos era que a McLaren não estava competindo conosco na primeira metade da temporada, então eles não eram adversários. A Ferrari não era tão rápida e bobeou em diversas ocasiões, por isso éramos candidatos ao pódio e estávamos mais próximos da Red Bull”, avaliou.

“Mas essas equipes melhoraram os níveis de desempenho. Este é um jogo relativo, e, de repente, o que era bom o suficiente para o terceiro lugar no ano passado agora é bastante para o sexto. Por isso é difícil”, seguiu Wolff, assegurando que o W15 é “tão difícil quanto o do ano passado” para os pilotos.

“George [Russell], quando falamos sobre isso [no sábado], disse que foi o carro de classificação mais complicado que teve até agora. Então, de certa forma, os mesmos sintomas no geral”, concluiu.

A Fórmula 1 retorna de 3 a 5 de maio para a disputa do GP de Miami, o primeiro de três que acontecem nos Estados Unidos na temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento.

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