A Andretti segue se movimentando na tentativa de entrar para o grid da Fórmula 1. Ex-diretor técnico da Renault e ex-chefe da Mercedes na Fórmula E, Nick Chester está apalavrado com os americanos para se tornar diretor-técnico. A informação é da revista americana Autosport.
O britânico entrou para a Fórmula E em 2020 e conduziu a Mercedes para dois títulos consecutivos das temporadas 2020-21 e 2021-22. Permaneceu na equipe mesmo sendo adquirida pela McLaren em 2022 e renunciou ao cargo de chefe no início deste ano.
A contratação de Chester é vista como mais uma tentativa de Michael Andretti em convencer as equipes da F1 a permitirem a sua entrada na categoria. O norte-americano já declarou a sua intenção em janeiro de 2023, quando a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) abriu um chamado de inscrição de novas equipes para a temporada de 2025. Paralelo ao indicativo, Andretti também fechou uma parceria com a General Motors para trazer a marca Cadillac ao grid.
Embora todos os passos demonstrem uma seriedade no projeto do ex-piloto, as escuderias da Fórmula 1, com exceções à Alpine e à McLaren, ainda são reticentes. Em fevereiro deste ano, o chefe da Red Bull, Christian Horner, explicou que a inclusão da Andretti no grid pode reduzir o lucro dos demais times e sugeriu que a Liberty Media, uma das acionistas da F1, bancasse os custos.
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A principal aposta de Andretti, até o momento, está no aumento da taxa de inscrição de US$ 200 milhões (R$ 1,05 bilhão) para US$ 600 milhões (R$ 3,1 bilhões). Este valor é distribuído para as demais equipes do grid. Ainda assim, o proprietário vê as suas chances como “altamente improváveis”.
Como o projeto ainda tem chances de sair do papel, Andretti continua incrementando a estrutura do time, que também participa da Indy e da Fórmula E. A sede em Indiana está em processo de expansão, inclusive com a contratação de engenheiros, com o objetivo de abrigar a futura equipe responsável pelos carros da Fórmula 1.
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