Citroën

Xantia faz 30 anos, ainda se lembra do emblematico modelo da Citroën

Revelado ao mundo em março de 1993, no Salão Automóvel de Genebra, o Citroën Xantia, acaba de celebrar o seu 30º aniversário.

Finalizado por Daniel Abramson no Centro de Estilo da Citroën com base na proposta do centro de estilo italiano Bertone, o Xantia sucedeu ao famoso BX dos anos 80. Dinâmica, fluida e robusta, esta berlina adotou algumas das linhas do XM, impondo uma nova silhueta na gama Citroën, e que lhe valeu ser eleito o “Automóvel Mais Belo do Ano” em 1993, no ano do seu lançamento.

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Ao longo dos seus nove anos de produção, o Xantia passou por múltiplas evoluções. Inicialmente, o modelo estava disponível em dois acabamentos (SX e VSX), com três motores diferentes. As versões topo de gama contavam com o sistema hidropneumático “Hydractive II”, um sistema de suspensão controlado eletronicamente, que reduzia o rolamento e melhorava a condução, sem prejudicar o conforto.

Em 1994 seria lançada a versão Activa, que utilizava o sistema Hydractive II complementado por dois cilindros, que impediam o rolamento de exceder os 0,5°, elevando o número de esferas a bordo para 10. Assim equipado, o Xantia poderia manter-se plano a curvar. Uma tecnologia que levaria ao desenvolvimento de pneus específicos com o fabricante Michelin.

Em 1995 chegava ao mercado a carrinha Xantia, dois anos antes do modelo Xantia passar por uma remodelação, até que, finalmente, em 1998, o Xantia estreava o novíssimo motor diesel 2.0 HDi do Groupe PSA, um bloco diesel com tecnologia de common-rail de elevada pressão.

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Conforto, segurança, tecnologia e prazer de condução eram as palavras de ordem deste recém-chegado em 1993. Um conforto incomparável na época, com um amortecimento que se tornou numa verdadeira assinatura do Xantia e dos modelos que lhe sucederam.

Já no interior, o Xantia apresentava uma verdadeira harmonia entre cores e materiais, num espaço bem decorado. Nele integrava-se, também, um habitáculo reforçado, mais rígido, com espessuras mais significativas de chapas pré-revestidas e barras de reforço nas portas, para uma maior segurança a bordo.

Em termos tecnológicos, foi a introdução da Hydractive II – tecnologia que combinava a potência do hidráulico com a velocidade da eletrónica – que simbolizou a diferença do Xantia face aos demais.

A suspensão hidropneumática convencional foi complementada por uma esfera adicional por eixo, que podia ser ativada pelas válvulas solenoides do circuito normal, compreendendo uma esfera por cilindro de suspensão. Isto permitiu definir dois estados de flexibilidade e amortecimento da suspensão: um mais macio e outro desportivo. Os sensores permitiam, então, que a ECU optasse entre os dois modos, dependendo das situações de condução.

Em ambos os casos, esta tecnologia permite que condutores e passageiros viajem com grande conforto, mas acima de tudo, com maior serenidade.

O Xantia dispunha de inovações e qualidades, mostrando-se, por isso, ideal para a publicidade Citroën. Podemos referir-nos, em particular, ao famoso anúncio de 1995 com Carl Lewis como protagonista, em que o desportista se via forçado a tornar-se monge por causa de uma aposta. Para ele, era impossível um carro fazer curvas mantendo-se plano, algo que o Xantia conseguia. Mais tarde, em 1999, surgiu um outro anúncio completamente diferente, onde se descobria uma pirâmide de Xantia, demonstradora da sua excelente maneabilidade.

Entre 1993 e 2010, a Citroën colocou na estrada 1.326.259 de unidades do Xantia, que se tornou num dos modelos mais emblemáticos da marca francesa.

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