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Citroën Méhari faz 55 anos: lembra-se dele?

Um dos modelos mais icónicos da Citroën, o Méhari, está a comemorar 55 anos.  Foi a 16 de maio de 1968, que a marca francesa revelou o modelo, que apresentava um atípico formato pick-up, e contava com motores de 28 a 32 cv e uma carroçaria em plástico ABS (Acrilonitrilo Butadieno Estireno), concebida por Roland de La Poype.

Construído com base na plataforma do Dyane 6, foi inicialmente apresentado, aquando do seu lançamento, com a designação Dyane 6 Méhari, apresentando elevadas caraterísticas modulares, podendo transformar parte do seu piso num banco corrido, acrescentando dois lugares traseiros e, assim, acomodar até 4 passageiros. Para além disso, podia num vasto leque de situações, era ideal para transportar diversos tipos de carga ou um número razoável de passageiros.

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A carroçaria era composta por apenas 11 peças, facilmente reparáveis, e apresentava um peso que não ultrapassava os 525 kg e o fato de poder ser lavado à mangueira, por dentro rapidamente fez deste Citroën a escolha dos jovens para as zonas de praia.

Constituindo uma forte recordação de infância para toda uma geração, este conceito atípico, modular e económico, concebido com materiais modernos para a época e uma carroçaria inovadora, tornou-se num verdadeiro ícone automóvel ao longo dos anos.

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Apesar de ter sido produzido durante quase 20 anos, o Méhari apenas teve três versões diferentes, incluindo duas edições limitadas. Em 1983 foram lançadas duas Edições Especiais: a primeira foi o Méhari Plage, com o seu visual de férias e a sua vistosa cor amarela, comercializado em Espanha e em Portugal; em abril de 1983 surgiu o Méhari Azur, lançado nos mercados francês, italiano e português em apenas 700 unidades.

Em 1979, a Citroën introduziu uma nova variante com a versão 4×4, a qual oferecia uma liberdade de utilização ainda hoje quase inigualável.

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A popularidade do Citroën Méhari foi tal que o modelo acabaria mesmo por se tornar num fenómeno da sociedade ao longo dos anos, graças, por exemplo, a uma carreira cinematográfica, estreada na série “Le Gendarme de Saint-Tropez”, com Louis de Funès como protagonista, sendo a sua presença visível também em diferentes rali-raids, incluindo o Liège-Dakar-Liège de 1969, o Paris-Kaboul-Paris de 1970 ou ainda o Paris-Dakar de 1980.

Opara além disso, o Méhari foi um veículo de particular interesse para diferentes entidades públicas, como polícias, alfândegas, aeroportos, hipódromos, entre outras, mas também para comerciantes, artesãos e particulares. Teve, também, uma longa carreira no exército francês que, entre 1972 e 1987, encomendou um total de 11 457 unidades Méhari.

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Com uma carreira longa, de quase duas décadas, entre 1968 e 1987, a produção totalizou 144 953 unidades (das quais 1 213 do Méhari 4×4), o que constitui um sucesso surpreendente para este veículo tão invulgar.

O Méhari foi produzido maioritariamente na fábrica da Citroën em Forest, na Bélgica, mas também em sete outras unidades fabris em França, Espanha e Portugal.

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