Na corrida 2 do fim de semana do eP de Misano da Fórmula E, realizada neste domingo (14), a vitória ficou com Pascal Wehrlein, da Porsche, que garantiu a segunda vitória da equipe na temporada. Largando na terceira posição, o alemão soube se defender dos rivais e usar a estratégia certa com o consumo de energia, cruzando a linha de chegada com 1s933 de vantagem em relação ao segundo colocado, Jake Dennis, da Andretti. (CASO HUGHES NÃO VENÇA)
Piloto da Jaguar, Nick Cassidy completou o pódio após fazer uma corrida sólida e vencer a disputa contra Nico Müller, da Abt Cupra, que, por sua vez, ficou em quarto. Jake Hughes, que largou na pole, foi o quinto, acompanhado por Sacha Fenestraz, Sérgio Sette Câmara, Jean-Éric Vergne, Maximilian Günther e Jehan Daruvala, que completaram o top-10 da corrida 2 em Misano.
Líder do campeonato e vencedor da corrida 1, Oliver Rowland ocupava a primeira posição até a última volta, quando sofreu com a falta de energia e acabou tendo de abrir caminho para o piloto da Porsche, caindo para a última posição.
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Após conquistar a pole para a corrida 1, realizada no último sábado (13), Mitch Evans largou em 15º e apenas retrocedeu no pelotão, recebendo a bandeira quadriculada na 18ª posição.
Os brasileiros fizeram uma corrida muito boa, embora Di Grassi perdeu recebeu algumas posições e ficou fora da zona de pontuação. Sérgio Sette Câmara, por sua vez, largou em 11º e conseguiu maximizar o resultado, recebendo a bandeirada final na sétima posição e somando pontos importantes para a ERT.
A Fórmula E volta daqui a duas semanas, no dia 27 de abril, para o eP de Mônaco, a oitava etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO, emissora oficial da categoria no Brasil, transmite treinos livres, classificação e corrida AO VIVO e COM IMAGENS no YouTube.
Saiba como foi a corrida 2 do eP de Misano
Com temperatura ambiente próxima dos 22ºC e vento de 11 km/h no circuito italiano, os carros partiram para as 26 voltas da segunda corrida da história da Fórmula E em Misano. Jake Hughes quase perdeu a liderança, mas conseguiu se recuperar bem e conseguiu manter Jean-Éric Vergne para trás enquanto se dirigiam até a curva 1. Pascal Wehrlein até chegou a ameaçar o francês da DS Penske, mas não saiu da terceira posição. Atrás, Nico Müller perdeu o quarto e quinto postos para Nick Cassidy e Sam Bird.
Sérgio Sette Câmara acabou perdendo uma posição, caindo para 12º. Jake Dennis, que largou em nono, terminou a primeira volta em 11º, atrás de Stoffel Vandoorne e Oliver Rowland, que se manteve na décima posição de largada. Lucas di Grassi ficou estagnado na 14ª posição durante as duas primeiras voltas. António Félix da Costa, que largou na lanterninha, escalou sete posições e chegou ao 15º posto.
Hughes e Vergne foram os primeiros a ativarem o modo ataque entre os pilotos que estavam disputando na parte da frente. Na volta 4, o piloto da McLaren tirou o pé e deixou o francês assumir a primeira posição, mas acabou caindo para quarto, com Wehrlein e Cassidy passando por ele também. Todos adotavam a estratégia de economizar energia o máximo possível, mas sem cair muito no grid.
Jake Hughes largou bem e se manteve na ponta nas primeiras voltas (Foto: McLaren)
Norman Nato, da Andretti, que largou em 16º, também ganhou muitas posições e já era o sétimo após sete voltas. Seu companheiro de equipe tentava se recuperar e retornava à nona posição de largada, ficando à frente de Vergne, Bird, Da Costa, Fenestraz e Sette Câmara, que era o 13º.
Pela primeira vez no fim de semana, o safety car teve de ir para a pista após Robin Frijns ir para a brita e ficar preso, precisando ter seu carro retirado para que a prova pudesse seguir com segurança. Cassidy e Günther levaram a vantagem de estar com o modo ataque ativado no momento em que a corrida estava com bandeira amarela. Na volta 9, a bandeira verde foi acionada e os pilotos voltaram a acelerar.
Na relargada, Müller assumiu a liderança após ultrapassar Wehrlein, ativando o moto ataque logo em seguida e perdendo a primeira posição para Cassidy. Pole da corrida 2, Hughes se mantinha na parte de cima do grid, enquanto Da Costa continuava sua incrível recuperação e já era o décimo colocado quando o contador batia em onze voltas completadas.
Porém, a má sorte do português insiste em não querer ir embora. Quando parecia que o #13 da Porsche se tornaria novamente um candidato à vitória, ele errou ao não tirar o pé em uma das curvas e, por isso, acabou tocando a traseira do carro de Bird, da McLaren. Da Costa teve de ir aos boxes para resolver a situação, caindo para a última posição.
Apenas duas voltas depois, Nato cometeu o mesmo erro, atrasando a freada e tocanda a traseira de Vergne. O piloto da Andretti sofreu com danos no bico e também teve de ir para a garagem resolver o problema, retornando na penúltima posição.
Quando a prova já passava da metade, Rowland se posicionava como líder, segurando Wehrlein, Dennis, Müller e Günther, que formavam o top-5 na volta 16. No mesmo momento, Bird errou e passou direto na curva, caindo muitas posições e dando adeus à qualquer chance de chegaro no pódio. Os brasileiros estavam bem e se colocaram na zona de pontuação, com Sette Câmara em nono e Di Grassi em décimo.
Na volta 18, o pesadelo ficou completo para a Envision. Após Frijns sair da pista e abandonar, agora foi a vez de Sébastien Buemi sofrer com problemas no bólido verde e ter de levá-lo aos boxes em definitivo. Evans chegou a ficar parado na pista por alguns segundos, com a direção de prova até acionando a bandeira amarela. No entanto, o neozelandês conseguiu voltar a correr e não foi necessário que o safety car fosse à pista.
Quando restavam sete voltas para o fim, Wehrlein ocupava a ponta e ainda contava com uma boa reserva de energia para encarar as disputas da reta final. Atrás dele, Rowland pressionava e ficava apenas 0s333 atrás do alemão. Atual campeão e terceiro no Mundial de Pilotos, Dennis segurava a terceira posição, não deixando os ponteiros se distanciarem.
Pascal Wehrlein conseguiu se recuperar após corrida 1 difícil (Foto: Porsche)
Na volta 21, Rowland deu um dive bomb e ultrapassou Wehrlein, assumindo o primeiro posto. No entanto, o britânico da Nissan estava em desvantagem em quesito de energia, com aproximadamente 2% a menos do que Pascal e, por isso, tinha que se concentrar na estratégia se quisesse ter condições de cruzar a linha de chegada em primeiro.
Faltando três voltas, Wehrlein tinha 14% de energia, enquanto Oliver sofria com apenas 10%. Dennis e Müller, terceiro e quarto, respectivamente, acompanhavam de perto a disputa entre os dois primeiros, mas não pareciam ser capazes de se aproximar para lutar pela vitória. Lá atrás, Di Grassi acabou recebendo uma punição de 5s por ter causado uma colisão que não foi mostrada pela transmissão oficial da FE.
Quando os pilotos entraram na última volta, Rowland conseguiu abrir uma vantagem de 1s5 em relação ao segundo colocado. Porém, alguns metros depois, Oliver sofreu com a falta de energia e abriu caminho forçadamente para Wehrlein que, mesmo com menos energia que os perseguidores, cruzou a linha de chegada em primeiro.
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