A corrida sprint da MotoGP em Portimão não decepcionou, com emoções e ultrapassagens do início ao fim. Mesmo com uma gastroenterite que quase o tirou do GP de Portugal e o fez perder três quilos, Maverick Viñales brilhou neste sábado (23) e venceu a prova mais curta da classe rainha, o primeiro triunfo com a Aprilia desde que chegou ao time em 2022.
Marc Márquez travou um intenso duelo com Jorge Martín pela segunda colocação. Na última volta, o hexacampeão da MotoGP forçou uma manobra na reta oposta e conseguiu ficar em segundo, com o compatriota da Pramac completando o pódio da sprint.
Francesco Bagnaia liderou a maior parte da corrida, mas errou a poucas voltas para o fim e caiu para a quarta colocação, com Jack Miller completando os cinco melhores da prova no circuito português.
O sexto lugar ficou com Enea Bastianini, seguido pelo novato Pedro Acosta. Aleix Espargaró, Fabio Quartararo e Raúl Fernández completaram o top-10 na sprint em Portugal.
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A MotoGP volta à pista de Portimão neste domingo, às 11h (de Brasília), para o GP de Portugal, segunda etapa do campeonato de 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.
Saiba como foi a corrida sprint do GP de Portugal:
A MotoGP encontrou céu nublado e temperaturas baixas para a segunda corrida sprint da temporada 2024. Quando os pilotos partiram para o grid, os termômetros mediam 23°C, com o asfalto chegando a 36°C. A umidade relativa do ar estava em 49%, com o vento soprando a 3 km/h.
A caminho do grid, Joan Mir escapuliu da pista e precisou evitar uma queda. A vida não anda muito fácil no campo da Honda na MotoGP.
Quando as luzes se apagaram para a largada das 12 voltas da corrida sprint, o pole-position Enea Bastianini saiu mal e foi engolido pelo pelotão. Viñales mergulhou primeiro na curva 1, mas foi superado por Miller pouco depois. Bagnaia também avançou e tomou a segunda colocação.
Na ponta, Miller seguia pressionado por Bagnaia, que aparecia cada vez mais perto. Jack segurou a ponta e aproveitou a primeira metade da pista para abrir pouco mais de 0s2 de margem. A diferença, entretanto, não se sustentou.
Sem muita demora, Márquez passou Viñales e subiu para terceiro. Atrás, Martín tomou a posição de Bastianini.
Na reta, Bagnaia tirou a liderança de Miller e logo abriu 0s3. Viñales, por sua vez, deu uma bela passada em Martín para ficar na quarta colocação. Ainda na terceira volta, Álex Rins caiu e abandonou a disputa.
Com dez voltas ainda pela frente, Márquez ultrapassou Miller e assumiu a segunda colocação, pouco menos de 0s5 atrás de Pecco. O italiano da Ducati, porém, ia forçando para fugir mais ainda.
Viñales também tentava reagir. O espanhol logo passou Miller, se instalando em terceiro. Martín era o quinto, seguido por Bastianini e Brad Binder.
Pouco depois, Johann Zarco caiu na curva 5, mas escapou de lesões. Em seguida, Binder e Fabio Di Giannantonio também abandonaram, o primeiro por queda na 13 e o segundo, na 12.
Restando sete voltas para a bandeirada, Martín foi por dentro para passar Marc Márquez e ocupar o terceiro posto. Lá na frente, Viñales tinha baixado de 1s o atraso em relação a Bagnaia.
Viñales, aliás, também aumentou o ritmo, reduzindo bem a vantagem de Bagnaia. Com cinco voltas para o fim, a diferença entre eles era de 0s6. Martín vinha não muito longe, já com um respiro maior em relação a Marc Márquez.
O líder do campeonato reagiu em seguida, ampliando a margem que o mantinha firme no comando para 0s9. Martín, por outro lado, não tinha aliviado a pressão em cima de Viñales.
Com quatro voltas para o fim, Bagnaia errou a freada da 1, saiu de traseira e escapou da pista, entregando a liderança para Viñales. Martín subiu para segundo, diante de Márquez. Bagnaia voltou em 4º, bem distante de Marc e com Miller colado atrás.
Com a chance de tomar a liderança do Mundial, Jorge forçou mais e mais, grudando em Viñales e ficando cada vez mais distante de Marc. O titular da Aprilia, contudo, vinha bem na defesa, se afastando um tiquinho mais outra vez.
Quando abriram a penúltima volta, Martín colou na reta, mas o #12 abriu mais uma vez. Marc vinha um pouco mais perto, mas ainda não em posição de atacar.
Martín, então, deu uma bobeada e afastou muito de Viñales, permitindo a chegada de Márquez, que foi ao ataque.
Na volta final, Maverick aproveitou o respiro para escapar de vez, com Márquez metendo por dentro para dar um chega para lá em Martín e tomar o segundo posto. Do jeito que foi, o #93 abriu, consolidando o caminho para o primeiro pódio com a Ducati da Gresini.
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