Triunfo claro de Kalle Rovanperä no Rali de Portugal

Kalle Rovanperä selou ontem o regresso aos triunfos no Mundial de Ralis (WRC), com uma prestação dominadora no Rali de Portugal – que terminou com quase um minuto de avanço para o segundo classificado.

Foi na PEC 5 (Góis 2) que o campeão em título assumiu o comando em definitivo, depois de até aí terem passado pelo topo Pierre-Louis Loubet (M-Sport Ford), Ott Tänak (Hyundai) e Dani Sordo (Hyundai). Problemas no carro afastaram Loubet da contenda logo na PEC 2, enquanto na PEC 4 Tänak se atrasou com um furo.

Uma vez na frente, Rovanperä (Toyota) nunca mais cedeu perante a oposição, e em especial no sábado foi avassalador: perdeu apenas duas das sete classificativas realizadas, para terminar o dia com mais de 57 segundos de margem para Sordo. O espanhol foi sempre o seu principal perseguidor e consumou a segunda posição final a 54,7s.

O lugar mais baixo do pódio ficou na posse de Esapekka Lappi (Hyundai). O momento decisivo para o finlandês foi na classificativa de ontem em Paredes (PEC 16), na qual Thierry Neuville teve problemas técnicos no seu Hyundai e ficou afastado da contenda quando seguia em terceiro. O belga ainda conseguiu chegar ao fim em quinto, atrás também de Tänak que recuperou até quarto – mesmo tendo sofrido problemas na parte híbrida do Ford no dia de ontem.

A Power Stage, na segunda passagem por Fafe, teve Rovanperä como o mais rápido, ao superar Tänak por apenas sete décimos. Lappi, Takamoto Katsuta (Toyota) e Sordo completaram os lugares pontuáveis desse troço, que Loubet falhou por apenas um décimo ao rubricar o sexto crono.

No WRC2, a vitória foi de Gus Greensmith (Skoda), que bem pode agradecer à penalização de um minuto imposta a Oliver Solberg (Skoda) por fazer piões antes do controlo de paragem na PEC 15 em Lousada. Na altura, o sueco seguia com mais de 34 segundos de avanço, e assim acabou por ter de se contentar com o segundo posto a 1,2s de Greensmith. Andreas Mikkelsen (Skoda) completou o pódio já a 43 segundos.

Marco Bulacia (Skoda) impôs-se de forma clara no WRC2 Challenger, dominando o Rali de Portugal nessa classe para superar Josh McErlean (Hyundai) por 2m01,0s. O terceiro foi Emilio Fernández (Skoda), a 2m10,5s do vencedor. Quanto ao WRC3, Roope Korhonen foi o único a chegar ao fim sem ser por Super Rally e venceu a categoria na frente de Toni Herranen. Apenas estes dois finlandeses estiveram à partida, sendo que Herranen até liderou na PEC 1. Alexander Villanueva (Skoda) foi o vencedor dominador do WRC Masters Cup, com 23m57,8s de margem sobre Luciano Cobbe (Skoda).

Top dez final:

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