A Toyota exibirá seu portfólio de tecnologias em eletrificação na 1ª edição do evento “Anfavea – Conduzindo o Futuro da Eletrificação no Brasil”, que acontece nesta quarta-feira (14), em Brasília. O portfólio para a exposição será composto por um dos primeiros híbridos flex do mundo (HEV FFV), o Corolla Cross, um híbrido plug-in (PHEV), com modelo RAV4, uma unidade do Lexus UX300e, movido 100% a bateria elétrica (BEV), e o primeiro veículo movido a célula de combustível do mundo, o Mirai.
A Toyota é pioneira na fabricação de veículos híbridos flex no Brasil, com o Corolla sedã e o Corolla Cross. A aposta nessa tecnologia se deve ao fato de ser a mais adequada para a realidade de infraestrutura no mercado local, além de se somar aos benefícios dos biocombustíveis, como o etanol, abundante em produção no País, que há muito prova sua eficácia na redução de CO2 em mais de 20 anos de uso na mobilidade urbana no território brasileiro.
O encontro deve reunir autoridades federais e convidados que acompanharão as discussões sobre o setor automotivo, infraestrutura de carregamento, geração, transmissão e distribuição de energia limpa, desenvolvimento das longas cadeias industriais de fornecimento, transformação local de matérias-primas ligadas à eletrificação, parceria entre os setores público e privado. Tudo isso será debatido ao longo do dia de evento, que contará ainda com uma grande exposição de veículos eletrificados, dos mais variados portes e aplicações, alguns já produzidos no País. Os cinco painéis do seminário reunirão palestrantes brasileiros e estrangeiros, dos setores público, privado e academia, com o objetivo de analisar os desafios e oportunidades da mobilidade elétrica no Brasil, usando como exemplo as experiências em países da Europa, Ásia, e América do Norte. Autoridades do primeiro escalão do governo, CEOs de montadoras e outras empresas do ecossistema automotivo também participarão do encontro. Durante o evento, Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil, marcará presença no painel: “Visão dos CEOs sobre a eletrificação no Brasil em 2035”, que abordará a contribuição da indústria e cadeia de valor diante dos desafios e oportunidades da eletrificação do País.
Sobre as tecnologias em exposição
Híbrido Flex (HEV FFV)
O sistema híbrido flex da Toyota combina um motor a combustão interna capaz de ser abastecido com gasolina e/ou etanol com um motor elétrico para obter alta eficiência energética. O motor elétrico também é um gerador, fornecendo energia ao veículo, além de usar energia cinética do movimento para gerar eletricidade.
Tudo isso resulta em uma condução silenciosa e consumo de combustível muito baixo. Como resultado do conjunto, um híbrido flex (Corolla Sedã ou Corolla Cross) pode fazer até o dobro de quilômetros com a mesma quantidade de combustível que um convencional. A redução de emissões é estimada em 70%, muito em razão do uso do etanol no ciclo do poço à roda.
Híbrido ‘plug-in’ (PHEV)
Veículo 100% elétrico (BEV)
Veículos 100% elétricos possuem uma mecânica muito mais simples do que os veículos de combustão interna. Dispensam radiadores e não precisam de lubrificação. Eles apresentam sistemas próprios de refrigeração e aquecimento para preservar as baterias. O coração do veículo é a bateria, localizada na base do chassi. Uma unidade de controle gerencia o fluxo de energia.
São recarregados por meio de fonte externa, que necessita de um plug-in para transmitir a energia elétrica e alimentar a bateria.
Célula de combustível (FCHEV)
Veículos dotados com essa tecnologia, como o Toyota Mirai, usam um mecanismo inverso ao da eletrólise – reação química de oxirredução provocada pela passagem da corrente elétrica. Em lugar de separar a molécula de água, o hidrogênio, que é armazenado em um tanque, encontra o oxigênio dentro da célula de combustível. Essa energia é transformada em eletricidade, que carrega uma bateria para alimentar o motor elétrico.
Essa mistura causa uma reação química que libera muita energia. Como resultado, gera-se água no escape do veículo.