Lance Stroll usou falta de velocidade em reta do AMR24 no GP do Japão de Fórmula 1, disputado no domingo (7), como justificativa para o final de semana oposto ao do companheiro de equipe, Fernando Alonso. O canadense revelou que não conseguiu fazer nenhuma ultrapassagem na reta principal, nem mesmo com o DRS acionado.
Na corrida, Charles Leclerc foi o único que superou Alonso na pista — o monegasco saiu da oitava para a quarta posição, após fazer somente uma parada contra duas da maioria dos ponteiros. O #14 se manteve à frente de Oscar Piastri e da Mercedes para terminar na sexta colocação e marcar oito pontos para a Aston Martin.
Já Stroll teve um final de semana totalmente oposto e não conseguiu extrair mais desempenho das atualizações. Foi apenas o 16º no grid de largada, sendo eliminado no Q1, e terminou a corrida em 12º.
Lance Stroll sofreu com falta de velocidade no GP do Japão (Foto: AFP)
Por mais que o canadense tenha duelado com Yuki Tsunoda pela décima posição pouco depois da metade da corrida, ele fez uma terceira parada nos boxes e ficou distante da zona de pontuação — caso a Aston Martin fizesse mais um tento, a equipe de Silverstone se igualaria à Mercedes na quarta colocação do Mundial de Construtores. Stroll justificou que não tinha muito o que fazer sem velocidade e que só pôde tentar ganhar posições nas partes mais sinuosas, como na curva 6, que encerra o trecho de ‘S’ da pista.
A próxima etapa da Fórmula 1 marca o retorno ao autódromo de Xangai, após cinco anos sem o GP da China em decorrência da pandemia de covid-19. A pista possui uma reta com 1,5 km de distância e é o principal ponto de ultrapassagem no local, o que é um pesadelo para quem não tem um carro veloz. Ante isso, Stroll espera que a Aston Martin possa encontrar uma solução para o problema.
O #18 destacou que o time conseguiu obter alguns dados e que já tem uma direção para resolver a questão até o dia 21 de abril, quando a F1 disputa a quinta etapa da temporada 2024. “Temos alguma ideia [do que possa ter acontecido], então, espero, que o final de semana na China seja melhor”, encerrou.
A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas, entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, retorno da etapa ao calendário pós-pandemia, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.
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