George Russell fechou o GP do Japão na sétima posição, assim como em 2023. Na corrida deste domingo (7), o britânico da Mercedes largou do nono posto, e apesar de um primeiro stint complicado com pneus duros, conseguiu se recuperar e teve uma bela ultrapassagem sobre Oscar Piastri na volta final para igualar o resultado do ano passado.
A batalha com Piastri, inclusive, esteve sob investigação. Voltas antes, Russell tentou ultrapassar o australiano na apertada curva 17, uma chicane. O choque acabou sendo inevitável. Para o britânico, existia espaço para ambos, mas buscou minimizar o incidente pelo fato de terminar à frente.
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A corrida teve uma bandeira vermelha logo na primeira volta por conta de um forte acidente entre Alexander Albon e Daniel Ricciardo. A Mercedes aproveitou para trocar os pneus de George, que relargou com os compostos de borracha duros. O piloto entende que apesar da dificuldade, a decisão do time foi correta.
“Acho que foi a decisão certa de largar com os pneus duros, porque deu a possibilidade de flexibilizar a estratégia entre uma ou duas paradas. Se largasse com médios, estaria comprometido com duas paradas. Foi desafiador no primeiro stint ficar atrás do Lewis, que estava com dificuldade com os dianteiros. Seria bom estar na briga à frente, porque após o primeiro pit-stop estávamos perto de Lando [Norris] e Charles [Leclerc]”, seguiu.
Na primeira corrida depois do controverso acidente na Austrália, Russell também brincou com a ajuda que teve de Fernando Alonso, da Aston Martin. O bicampeão mundial era ameaçado por Piastri nas voltas finais, e segurou o ritmo para criar um ‘trem do DRS’ para que Russell pudesse atacar o australiano, que mudou o foco nas voltas finais.
George Russell (Foto: Mercedes)
“É claro [que percebeu a estratégia de Alonso]. Fernando fazendo joguinhos? Isso é uma novidade (risos). Foi uma decisão esperta, esperava nada menos do que isso. Parte das corridas”, comentou.
O próximo desafio da Fórmula 1 acontece na China, e Russell entende que a pista de Xangai deve comportar melhor o carro da Mercedes. O inglês também citou que a classificação é o ponto chave que separa as equipes abaixo da Red Bull no campeonato.
“Quando olhamos o quão próximos estão as montadoras com Oscar e Fernando. Acho que está próximo entre os quatro times, sem ser Red Bull. Vai depender da classificação, alguns centésimos decidem entre terceiro e oitavo. Quem se classificar à frente do pelotão vai terminar à frente do pelotão. Sabemos o que precisamos fazer, ninguém está contente em lutar por ser segundo melhor. Acho que a China vai se encaixar melhor com nosso carro”, concluiu.
A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas, entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, no circuito de Xangai. Será a primeira corrida no país após a pandemia de Covid-19.
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