Uma das mais tradicionais equipes das categorias de base da Europa, a Prema indicou que pode usar seu programa na Indy como plataforma para diversos pilotos seguirem suas carreiras no automobilismo. A partir de 2025, o time terá dois carros na categoria norte-americana de monopostos, conforme anunciado na última terça-feira (9).
René Rosin, chefe da Prema, destacou a forma como o mercado da Fórmula 1 tem funcionado, com poucas mudanças nas equipes nos últimos anos. De 2023 para 2024, por exemplo, nenhuma alteração: pela primeira vez na história, todos os pilotos permaneceram em seus respectivos empregos, o que, por consequência, não promoveu nenhum jovem talento à categoria mais popular do planeta.
“Com certeza, essa é uma oportunidade que daremos aos pilotos. O mercado do automobilismo pode oferecer diferentes possibilidades, mas quem sai da Fórmula 2 quer ir para a Fórmula 1. Mas as vagas estão um pouco limitadas por lá”, afirmou.
A Prema vai estrear na Indy em 2025 (Foto: Prema)
Além da Fórmula 2, a Prema está no WEC e no European Le Mans Series, mas também compete em variadas outras categorias de base na Europa, Ásia e Oriente Médio, tendo sob seu guarda-chuva diversas promessas do automobilismo, como Oliver Bearman, Andrea Kimi Antonelli, Ugo Ugochukwu, Doriane Pin, entre tantos outros, como os brasileiros Rafael Câmara e Aurelia Nobels. Rosin acredita que a Indy pode ser um caminho para estes jovens pilotos, mas tratou de arrefecer o assunto, indicando que haverá muito tempo pela frente para definir quem serão os representantes do time na Indy em 2025.
“Desejamos uma dupla competitiva. Pode ser um estreante, que tenha alguma experiência conosco, pois estamos olhando para nós mesmo. Mas digo que tudo está em aberto neste momento”, declarou.
“Estamos avaliando quem serão nossos pilotos, analisando como o mercado vai lidar com nossa chegada [à Indy]. Queremos nos preparar da melhor forma possível. Temos algumas ideias, mas vamos discutir nos próximos meses”, prosseguiu.
Consolidado na Indy, Felix Rosenqvist é cria da Prema nas categorias de base (Foto: IndyCar)
Também passaram pela Prema muitos pilotos que hoje estão no mercado da Indy ou que já tiveram alguma experiência na categoria, como os casos de Jüri Vips, Marcus Armstrong e Robert Schwartzman, além de Callum Ilott, Felix Rosenqvist e Marcus Ericsson. Perguntado sobre os três últimos, Rosin despistou sobre qualquer possibilidade de contratação, mas afirmou que o relacionamento é próximo e que todos fizeram parte daqueles que instigaram o time a migrar para os Estados Unidos.
“O contato com esses pilotos [Marcus Ericsson, Callum Ilott e Felix Rosenqvist] sempre foi mantido. Em dezembro, vamos celebrar 40 anos e a maioria deles estará em Veneza, em nosso evento. Somos muito próximos e amigos de todos eles. A todo momento, nos diziam para virmos aos Estados Unidos, que tentar a Indy seria bom para nós e estamos ansiosos por 2025”, finalizou.
O GP de Long Beach da Indy está agendado para acontecer no dia 21 de abril, no circuito de rua montado na Califórnia. A corrida tem cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.
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