A nova e terceira geração do BMW X1 2023 começa a ser produzida no Brasil este ano, para lançamento de mercado no começo de 2023. O modelo vem sendo avaliado positivamente pela imprensa especializada europeia.
O Novo BMW X1 é apontado como forte evolução em relação à geração atual. Os modelos híbridos plug-in – ainda sem confirmação para o Brasil – sendo as melhores opções para o mercado europeu.
O BMW X1 teve grande evolução em termos de design. A primeira geração tinha um design que não agradou. A segunda geração optou por uma filosofia mais conservadora, e de linha menos recortadas.
Esta terceira geração volta com recortes ostensivos no design, mas com um resultado agradável, e ainda amplia a gama de motores na Europa, mas no Brasil deve manter o 2.0 Active Flex.
O novo BMW X1 cresceu em comprimento e distância entre-eixos em relação à segunda geração, apesar de manter a plataforma UKL2 da geração anterior.
Esssa plataforma permite adaptabilidade e é por isso que a BMW oferece o iX1, versão puramente elétrica do BMW X1. Entretanto, no Brasil a versão a combustão deve prevalecer como a preferida.
Os modelos de acesso na Europa adotam tração traseira, enquanto modelos intermediários e topo de gama contam com o sistema de tração integral xDrive, sendo o modelo de acesso nessa configuração o xDrive23i de quatro cilindros a gasolina (215 cv e 360 Nm) com preços começando em 42.080 euros.
O X1 2023 traz tecnologia híbrida leve de 48 volts, com um motor elétrico integrado à caixa de câmbio de 19 cv que pode ajudar na funcionalidade de parada / partida e permite a desaceleração do motor.
Há ainda modelos híbridos plug-in a gasolina: xDrive25e, com 242 cv e 477 Nm, e o xDrive30e, também com 477 Nm, e potência de 322 cv.
Segundo a BMW, a autonomias puramente elétricas oficiais entre 48 (72 km) e 55 milhas (88 km).
No Brasil a configuração mais vendida deverá ser um equivalente ao xDrive23i, com motor de 215 cv e 360 Nm de torque, na europa associado com uma transmissão automática de 7 marchas e dupla embreagem.
Esse conjunto acelera o X1 de 0 a 100 km/h em 7,1 segundos, para atingir uma velocidade máxima de 232 km/h.
O consumo médio está em 14,7 km/l.
Segundo testes, a nova caixa de câmbio de dupla embreagem não é tão suave e tampouco tão inteligente quanto as automáticas de oito velocidades da BMW. O modelo brasileiro ainda não tem especificações confirmadas, de modo que é necessário aguardar para saber qual a caixa de transmissão será usada no X1 fabricado em Santa Catarina.
Uma novidade do X1 é a oferta, ao menos na Europa, de suspensão M com amortecimento seletivo de frequência, e altura livre do solo 1,5 cm mais baixa – priorizando a dinâmica de condução.
A direção tem assistência elétrica progressiva, e o novo X1 é um carro digital para uma era digital – ao mesmo tempo com um passeio sólido e refinado para rodovias.
O interior é onde está a verdadeira revolução do novo X1, com um novo paine, materiais aprimorados, tecnologia aprimorada e até ganho em termos de espaço interno.
À frente do motorista há um par de telas, semelhantes em seu layout curvo às do novo Série 3 e do iX SUV, mas menores para refletir as dimensões mais compactas do X1.
O painel de instrumentos digital tem 10,25 polegadas e a tela de infoentretenimento de 10,7 polegadas operam o BMW Operating System 8.
A tela é tela sensível ao toque – o que elimina o controlador rotativo físico iDrive – o que pode levar a algumas críticas.
Em termos de decoração, há uma mistura de superfícies de cromo escovado e costura dupla para ajudar a quebrar os plásticos acolchoados. A posição de dirigir é elevada.
No compartimento anterior há novas opções de armazenamento, como uma bandeja rasa no apoio de braço e, em seguida, uma grande área livre abaixo dela.
A base do painel conta ainda com carregador sem fio do smartphone, com um clipe para prender o aparelho – o que aumenta a praticidade.
Na parte traseira o protuberância no túnel de transmissão se mantém. Os bancos traseiros podem deslizar para frente e para trás (exceto nos modelos PHEV ou iX1), permitindo que você priorize o espaço da cabine ou a capacidade do porta-malas.
O compartimento de carga traz um piso de altura variável para que você possa ajustar um lábio de carga plano ou capacidade máxima. Os bancos traseiros também dobram em uma divisão de 40:20:40 e, rebatidos, o tamanho do porta-malas aumenta de 540 para 1.600 litros.
Todos os modelos vem de série com tela dupla, ar-condicionado de 2 zonas, assistente de estacionamento com câmera de visão traseira, faróis de LED, porta traseira elétrica, volante esportivo e piloto automático.
