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'Não dei uma patada ao Marc Márquez; avisei os comissários que ele...' - Valentino Rossi

'não dei uma patada ao marc márquez; avisei os comissários que ele...' - valentino rossi

Entre os fãs de MotoGP, o ano de 2015 será sempre lembrado pelo mediatismo que se gerou nas últimas corridas da temporada. Jorge Lorenzo (Movistar Yamaha MotoGP) conquistou o seu quinto e último título mundial na última corrida da época, o terceiro em MotoGP, mas na fase final do campeonato Rossi (Movistar Yamaha MotoGP) acusou Marc Márquez (Repsol Honda Team) de ajudar Lorenzo.

Mais de oito anos depois, o italiano voltou a abordar essa questão no podcast BSMT e não esqueceu tudo aquilo que aconteceu na penúltima jornada da temporada, na Malásia – conhecido como ‘Sepang Clash’. Rossi relembra a postura do seu adversário na altura e reforça que em momento algum pontapeou Márquez.

‘Na Malásia, o Márquez irritou-me durante toda a corrida, tentou derrubar-me e depois apertei com ele e tocámo-nos. Ele diz que lhe dei uma patada, mas não o pontapeei. De qualquer modo, ele caiu e depois da corrida fui ver os comissários, e pensei que o fariam arrancar de último, mas em vez disso atrasaram-me para o último lugar da grelha [na corrida seguinte] depois de ele ter arruinado a penúltima corrida do campeonato do mundo’, disse.

Segundo o próprio italiano, já na Malásia, Rossi avisou que Márquez iria tentar garantir que Lorenzo tivesse condições para vencer a derradeira corrida; corrida essa em que Lorenzo acabou mesmo por triunfar:

– Disse-lhes: «Olhem, em Valência, ele vai estar atrás do Lorenzo e vai deixar que o Lorenzo ganhe servindo de apoio e sem tentar competir». Não quiseram acreditar em mim. Era uma situação que os comissários e todos tinham de gerir melhor, por mim e pelo campeonato. Na Malásia estávamos na mesma sala e falei com ele, e disse: «Tens noção do que estás a fazer? Só vais ser recordado por isto. Vale a pena?». Olhou para mim em silêncio, sem dizer uma palavra… Que desagradável.

No entanto, sendo citado pela DAZN, Rossi garante que conquistar ou não esse título de 2015 não iria mudar o rumo da sua carreira: ‘Se eu tivesse ganho o décimo campeonato mundial, ter-me-ia reformado? Não, teria continuado a correr como o fiz porque a paixão ainda lá estava. Mas isso foi uma grande injustiça.’

 

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