Miguel Oliveira acredita que Ducati poderá não ser tão dominadora durante a época: ‘Os testes enganam’
Questionado na apresentação da equipa sobre o que falta à sua moto para ser mais competitiva a fim de bater as Ducati, Oliveira recordou a sua ainda pequena experiência com o RS-GP, e apontou alguns prós da Desmosedici: ‘Gostaria de ter a resposta. Quer dizer, seria fantástico se em cinco dias de testes com a Aprilia eu já soubesse o que estava a faltar. Não sei o que dizer… A Ducati é uma moto forte: trava bem, cruva melhor, acelera mais depressa. Com certeza que têm os seus pontos fracos, mas como estão neste momento é muito difícil para eles mostrar que fraqueza têm, em que área. E para mim é bastante difícil dizer onde precisamos de ir mais depressa com a bicicleta para nos aproximarmos dos Ducatis, mas eu esperaria um pouco mais para chegar a esta conclusão’.
Contudo, para o piloto da CryptoData RNF MotoGP Team, os testes não são o real e definitivo cenário para o que poderá acontecer nas corridas durante a época, enquanto ele ainda demorará mais (corridas) na Aprilia para entender o que pode ser melhorado e ser ainda mais competitivo:
– Penso que os testes são enganadores, de alguma forma e penso, e não estou a excluir uma Ducati muito competitiva, especialmente porque têm um pacote muito bom entre cada equipa e cada piloto, não têm nenhum piloto [novo], exceto o Álex Márquez. Penso que esta época pode desenrolar-se de forma um pouco diferente em termos de domínio, é pelo menos isso que espero, e que à medida que as corridas prosseguirem, penso que teremos uma ideia mais clara sobre onde trabalhar para sermos melhores.
E concluiu: ‘É basicamente isso: penso que o facto de termos dois pacotes diferentes de moto – a de 23 e a de 22 – também nos dará uma ideia de como a de 22 tinha algo de bom, de como a de 23 tem algo de mau ou melhor, e talvez possamos combinar isto numa melhor experiência de moto’.
