A McLaren está determinada a mostrar que o progresso visto nas últimas etapas da temporada 2023 da Fórmula 1 não é mera obra do acaso, tanto que o CEO do time, Zak Brown, aposta em briga por título até mesmo no ano que vem. No entanto, a meta mais segura é 2025, visto que as instalações em Woking já passaram pelas mudanças necessárias para fazer da equipe inglesa “campeã mundial”.
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Norris e Piastri cresceram bastante nas últimas três corridas da temporada (Foto: AFP)
“Acho que, além do aperfeiçoamento constante, não há grandes lacunas como as que tivemos nos últimos cinco anos”, começou o dirigente. “Não ter nosso próprio túnel de vento, ter um simulador de 20 anos, estar atrasado em tecnologia CFD (Dinâmica de Fluido Computacional, da sigla em inglês) eram grandes buracos. Não dizemos mais que precisamos de um novo túnel de vento. Tudo isso estará no lugar”, ressaltou.
“É claro que estamos sempre melhorando, teremos tudo o que será necessário. Portanto, o que precisamos nesse momento é tempo para que tudo se junte, culturalmente, em comunicações. Mas não faremos muitos anúncios [sobre mais atualizações]”, afirmou.
“Será, portanto, refinar, aprender, melhorar. Mas teremos tudo em 1º de janeiro para sermos uma equipe campeã mundial. Fora isso, só precisamos de algum tempo. Temos liderança e estrutura diferentes, gente nova entrando, o que vai ser mais uma contribuição para o desempenho”, completou Brown, explicando que o tempo será necessário para que também as recentes contratações — Rob Marshall e David Sanchez — iniciem os trabalhos, a partir de janeiro.
“Nosso carro de 2024 já está em obras mesmo sem nossa infraestrutura atual ou equipe completa. Será em 2025, portanto. Mas veja do que somos capazes com o que temos. Tenho muito orgulho de tudo o que a equipe fez. Tudo o que estamos trazendo é aditivo do que vamos ver em 2025″, concluiu Zak.
A Fórmula 1 volta das férias neste final de semana, em Zandvoort, na Holanda, para a disputa da 13ª etapa da temporada 2023. E o GRANDE PRÊMIO acompanha tudo.
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