A McLaren visa se inspirar no passado para conseguir reagir na temporada 2023 da Fórmula 1. Isso porque a estreia no GP do Bahrein, disputado no último domingo (5), foi decepcionante: Lando Norris, com diversos problemas no carro, foi apenas o 17º, enquanto Oscar Piastri abandonou a prova ainda na volta 13, também por falhas de confiabilidade.
“Queremos poder fazer o que a McLaren conseguiu fazer em 2009. Lembro também que eles recuperaram muito do desempenho em 2012. Acho que temos potencial para superar os concorrentes. Espero que possamos adicionar 2023 a esta lista de anos especiais”, disse Stella em entrevista à Reuters.
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Já em 2012, a performance da equipe inglesa foi mais consistente e do início ao fim brigou com a Ferrari pela segunda posição na classificação de construtores, mas a escuderia de Maranello levou a melhor. Hamilton e Button foram os pilotos da McLaren neste ano.
Ao contrário do chefe, Norris não está tão otimista quanto ao futuro. Em entrevista após a corrida do fim de semana, o piloto comentou que a McLaren deve brigar pelas últimas posições do grid, junto com Williams, Haas e Alfa Romeo.
“Vimos o grande passo que a Aston [Martin] deu de um ano para o outro. Vimos claramente o tamanho do passo que a Ferrari deu de 2021 a 2022. Esses passos aconteceram na pré-temporada, então talvez haja mais potencial para fazer uma mudança tão grande antes do campeonato começar”, ponderou Norris, que ainda calculou que “50% ou 75% dos avanços podem ser feitos durante a temporada”.
Com os resultados no Bahrein, a McLaren não pontuou e está na última colocação do Mundial de Construtores. A chance para iniciar a reação está na semana que vem, com a segunda corrida da temporada da Fórmula 1. O GP da Arábia Saudita acontece no circuito de Jedá, dos dias 17 a 19 de março.
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