A McLaren acredita que os carros da atual geração são naturalmente mais difíceis de ultrapassar em circuitos de alta velocidade e baixa pressão aerodinâmica. Ao menos, essa é a visão do chefe da equipe, Andrea Stella. A Fórmula 1 introduziu um novo regulamento técnico com mudanças radicais na temporada de 2022, visando melhorar as ultrapassagens e fazer os monopostos andarem mais próximos.
A categoria permitiu que as equipes explorassem a aerodinâmica de efeito solo sob o assoalho do carro pela primeira vez em quatro décadas. Porém, apesar dos pilotos rotineiramente dizerem que essa nova geração favorece essa proximidade, têm reclamado cada vez que andam com ar sujo, ou seja, com muitos distúrbios causados pela aerodinâmica do monoposto que está mais adiante na pista.
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Andrea Stella ponderou sobre os prós e contras dos carros com efeito solo (Foto: Maxim Shemetov / AFP)
O dirigente foi questionado se as limitações das mudanças nas regras da F1 estavam começando a aparecer 18 meses após sua introdução. Stella disse que os dados sugerem que os pilotos realmente têm menos problemas ao seguir os carros à frente em comparação com 2021.
Com a introdução do efeito-solo, houve especulações sobre a redução ou até mesmo a eliminação do controverso sistema de ajuda à ultrapassagem, o DRS. No entanto, os pilotos da F1 têm expressado suas opiniões de que a asa móvel deve permanecer.
“São duas faces da mesma moeda. Mas enfatizo o fato de que agora podemos seguir carros com mais facilidade do que era possível com a geração anterior de carros”, finalizou Stella.
A Fórmula 1 está de férias e retorna no próximo final de semana, de 25 a 27 de agosto, em Zandvoort, na Holanda. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades da temporada 2023.
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