Um incêndio no plenum do sistema de ignição custou a vitória de Pato O’Ward, no GP de St. Pete, realizado no último domingo (5). O problema foi confirmado pela McLaren e fez com que o piloto mexicano perdesse potência no motor, sendo facilmente ultrapassado a três voltas do fim por Marcus Ericsson, da Ganassi, que ganharia a primeira etapa da Indy em 2023.
Mas curiosamente para O’Ward não é novidade. Em julho do ano passado, no GP de Mid-Ohio, ele teve o mesmo problema durante o warm-up e voltou a sofrer na corrida, já que teve que abandonar a prova por problemas no fornecimento de combustível.
“Essas coisas surgem aleatoriamente. Você não pode prever isso. Então, sim, temos que analisar cuidadamente isso. Vamos dar uma olhada em todos os dados e outras coisas e, depois, garantir que isso não aconteça”, lamentou O’Ward.
Para o mexicano, se não fosse a falha no sistema de ignição, Ericsson não conquistaria a vitória: “Eu não tinha muito push-to-pass para usar, então estava administrando adequadamente e acho que estávamos bem, conseguindo uma diferença de um segundo para Marcus [Ericsson], que acho que não iria nos pegar.”
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!
Embora O’Ward tenha ficado muito decepcionado com a perda da vitória, ele reconheceu que foi um fim de semana positivo para a McLaren. Assim também avaliou o companheiro de equipe Alexander Rossi, que apenas lamentou o acidente de Felix Rosenqvist, envolvido no big-one na primeira volta.
“Acho que nós três tínhamos potencial para ficar entre os dez primeiros. Hoje foi apenas manter tudo sob controle e ficar longe de problemas. Foi um começo muito bom para a equipe e penso que só ficaremos mais fortes a partir daqui”, disse Rossi.
A próxima etapa da Indy acontece no dia 2 de abril, no circuito oval do Texas, na cidade de Fort Worth.
Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.