É cedo para dizer se o progresso da McLaren na Inglaterra e na Hungria foi circunstancial, mas a etapa da Bélgica mostrou à equipe inglesa que ainda há muito trabalho a fazer — e urgente até Monza, circuito com características semelhantes a Spa-Francorchamps. O chefe, Andrea Stella, destacou sobretudo a necessidade de se melhorar a eficiência do MCL60 por conta do arrasto aerodinâmico.
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Andrea Stella admitiu que a Bélgica fez a McLaren “cair na real” (Foto: Maxim Shemetov / AFP)
“Esse fim de semana nos disse onde podemos trabalhar”, avaliou Stella. “Sabíamos que éramos vulneráveis em termos de velocidade máxima nas retas, e isso foi um problema na corrida”, acrescentou, destacando que a estratégia foi fundamental para Lando conseguir pontuar, uma vez que Piastri se envolveu num incidente com Carlos Sainz ainda na largada e abandonou.
“Essa urgência, por exemplo, vem do fato de a segunda corrida após as férias de verão ser Monza. Você não pode correr em Monza assim [como em Spa]. Portanto, há um trabalho urgente que precisa acontecer na McLaren para consertar essa situação”, completou Andrea.
A principal questão em Spa-Francorchamps, segundo o líder do time de Woking, concentrou-se no arrasto aerodinâmico. A equipe terá de trabalhar mais principalmente na asa traseira para compensar a questão em Monza, outra pista de alta velocidade.
“Temos de admitir com muita franqueza, embora essa configuração tenha nos dado uma vantagem nos dias anteriores, [a corrida na Bélgica] começou a ser um problema significativo. No geral, digamos que há lições a se tirar desse final de semana. Acho que a oportunidade de se falar sobre não é como se quiséssemos necessariamente direcionar essa configuração”, continuou.
“Consertar a eficiência do carro com baixo arrasto está em nossa lista de afazeres. Mas foi menor do que algumas das prioridades que trabalhamos nos meses passados”, seguiu. “Não acho que haja uma correlação entre o fato de termos focado nas atualizações e as escolhas de acertos que fizemos aqui em Spa. A real correlação é que, por estarmos muito ocupados trabalhando em outras coisas, não tivemos tempo de trabalhar nas asas traseiras”, concluiu Stella.
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