A situação da McLaren para a temporada 2023 da Fórmula 1 ainda é uma incógnita. Os testes coletivos realizados no último fim de semana, no Bahrein, mostraram que o MCL60 não está pronto para as aspirações da equipe, mas é com ele, nesta forma atual, que o time inglês terá de abrir o campeonato. Isso porque o atraso no desenvolvimento fez com que o tamanho do adiamento para a introdução das primeiras atualizações chegue a cerca de dois meses.
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Ainda durante os testes, o diretor-executivo, Zak Brown, admitiu que a equipe não tinha cumprido as metas de desenvolvimento que foram colocadas. De acordo com o site italiano Formu1a.uno, os testes de túnel de vento e CFD [dinâmica de fluidos computacional] conduzido pela equipe do diretor-técnico James Key já havia mostrado as dificuldades antes disso.
O fato do resultado dos testes ter se mostrado longe das expectativas da McLaren é importante, porque fez com que os engenheiros dessem um passo atrás ao entender que o caminho que tomavam era equivocado. Tiveram de recomeçar desenvolvimento em algumas áreas e, assim, viram o cronograma atrasar.
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Portanto, o veículo aponta que o carro que foi à pista nos testes do Bahrein é somente um embrião do projeto do MCL60, com partes como a asa dianteira sendo quase que idênticas à do ano passado. É um carro muito parecido visualmente e nos problemas, como não poderia ser diferente.
Originalmente, a McLaren enviaria atualizações para instalar nos carros de Lando Norris [que ficou tão bravo a ponto de esmurrar a parede da garagem] e Oscar Piastri durante a atual semana, após os testes e antes da corrida, mas o atraso na fábrica mudou o planejamento.
A expectativa para o momento é que essas atualizações, as primeiras do ano, apareçam somente para o GP do Azerbaijão, no último fim de semana de abril. Daqui a quase dois meses, portanto. Até lá, serão três corridas nas quais e McLaren vai precisar resistir.
A Fórmula 1 abre o campeonato 2023 neste fim de semana, com o GP do Bahrein, na pista de Sakhir.
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