Marc Márquez tomou a decisão de não competir no GP da Espanha deste fim de semana após ouvir de três equipes médicas diferentes que corria o risco de destruir a cirurgia feita na mão direita após a lesão sofrida em Portimão. O espanhol assumiu que esperava estar em Jerez de la Frontera para competir, mas reconheceu que precisa cuidar de si mesmo.
Marc fraturou o primeiro metacarpo da mão direita em um acidente que também envolveu Miguel Oliveira e Jorge Martín ainda no início do GP da Espanha. O hexacampeão da MotoGP foi operado no Hospital Ruber Internacional, em Madri, e ainda que já tenha retomado os treinos físicos, continua sem poder subir na RC213V.
Marc Márquez esteve em Jerez para falar com os jornalistas (Foto: Divulgação/MotoGP)
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Mesmo barrado pelos médicos, Márquez foi a Jerez para conversar com a imprensa e inaugurar um espaço VIP destinado aos fãs, e revelou que ouviu três equipes médicas diferentes antes de tomar a decisão.
“Sou sempre otimista e estava muito otimista. E disse: ‘Ok, vou tentar fazer em quatro, mas aí na quinta-feira, quando fizemos uma tomografia, a equipe médica em Madri, junto com o Dr, Ignacio Roger de Oña, da Clinica Mayo e também a equipe médica do Centro de Performance de Atletas da Red Bull, em uma decisão unânime, disseram que seria muito arriscado, que tinha um risco elevado de destruir a cirurgia”, contou. “Por isso, eu disse: ‘Ok, não posso ir contra os médicos’ e decidi não competir aqui”, explicou.
Agora, Marc volta para casa, em Madri, para seguir o tratamento de olho em voltar à ativa no GP da França, que acontece entre 12 e 14 e maio.
“Hoje à noite, vou voltar para casa para dar sequência à reabilitação, pois agora é hora de ter uma boa rotina e ser muito preciso nessas coisas, porque teremos outra corrida em duas semanas e a meta principal é estar em Le Mans, mas, certamente, não 100%”, assumiu.
Por fim, Marc lamentou que não poderá estar no teste coletivo que a MotoGP vai fazer em Jerez no início da semana, mas destacou que a Honda estará bem representada não só com Stefan Bradl, o piloto de testes, mas também com Joan Mir e Álex Rins.
“É um teste muito importante, pois o próximo é em Misano e não teremos mais testes durante a temporada, mas teremos bons pilotos lá, como Mir e Rins, e também Stefan Bradl, que vai testar as coisas”, indicou. “Infelizmente, não posso ajudar nisso, pois não posso pilotar. O bom é que em Portimão eu me senti muito bem na sexta-feira e no sábado, então vou seguir em frente. O mais importante para mim é voltar o mais rápido possível e cuidar de mim do jeito certo”, encerrou.
A MotoGP volta entre os dias 28 e 30 de abril, com o GP da Espanha, em Jerez de la Frontera. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade.
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