KTM admite outra satélite para acomodar Acosta: ‘Se a Ducati tem oito motos, porque não?’
O Team Manager da equipa oficial da KTM, Francesco Guidotti, fez saber que a decisão de subir Pedro Acosta à classe rainha depende primeiro dele e depois das condições em que a KTM o poderá – ou não – proporcionar. ‘Até final de junho ele [Acosta] tem de nos dar uma resposta em relação ao que quer fazer em 2024’, disse recentemente Guidotti numa entrevista recente em Le Mans, pode ler-se no Mundo Deportivo.
As soluções a partir daqui estão em cima da mesa. Se Acosta quiser continuar na Moto2, ‘problema’ resolvido. Se quiser subir à classe rainha, cabe à KTM tentar encontrar uma solução, já que só tem três de quatro pilotos assegurados para 2024, pois Augusto Fernández tem contrato até final da presente temporada e seria a opção mais fácil, mantendo assim Jack Miller, Pol Espargaró e Brad Binder nas suas fileiras. A questão é que Fernández tem dado boa conta de si este ano e mandar embora um rookie que tem estado bem para recomeçar para o ano com outro…não é visto como a melhor opção no seio da fábrica austríaca.
Guidotti não rejeita que a KTM crie uma nova equipa satélite além da GASGAS Tech3: ‘Não queremos obrigar um piloto a ficar na Moto2 se ele não quiser. A solução poderia passar por a KTM ter mais motos no MotoGP. Porque não, se a Ducati tem oito? Porque não poderiamos nós ter mais duas motos na grelha?’