O 11º lugar de Nico Hülkenberg no GP do Japão veio sem pontos, mas significou um grande resultado para a Haas — que viu o piloto entrar em modo anti-stall [dispositivo eletrônico que impede que o motor desligue, mas o coloca em ponto neutro] na relargada e acabou despencando para o fundo do pelotão. Depois de executar grande recuperação, o alemão explicou o problema e disse acreditar que seria possível brigar com Yuki Tsunoda pelo décimo lugar.
“A primeira largada foi muito boa”, analisou Hülkenberg. “Na segunda largada, entrei em modo anti-stall assim que soltei a embreagem. Então, preciso ver o que aconteceu. Depois disso, fiquei honestamente surpreso por ter me recuperado do jeito que foi. Acho que foi quase um milagre, para ser honesto”, pontuou.
Em uma corrida que terminou com os carros das quatro principais equipes na pista, oito lugares acabaram ocupados por Red Bull, Ferrari, McLaren e Mercedes. Com Fernando Alonso em grande dia com a Aston Martin, em sexto, as equipes intermediárias precisaram brigar por apenas uma posição no top-10, a última.
No fim, Hülkenberg saiu feliz com o ritmo demonstrado na pista (Foto: Haas F1 Team)
“Havia a possibilidade de conseguir um ponto, mas Hamilton estava 50s à frente. Obviamente, estava fora de alcance. O que tiro da corrida é que temos um conjunto que pode lugar com outras equipes do pelotão intermediário”, afirmou.
“Para ser honesto, foi melhor do que eu esperava. Tive algumas dores de cabeça antes da corrida, não esperava que fosse tão boa. Mas as coisas se saíram muito melhores, então, aceito felizmente. Estou ansioso para outras boas corridas”, prosseguiu.
Por fim, Hülkenberg avaliou as diferenças do carro deste ano em relação a 2023 e disse que a situação da Haas parece ter evoluído. O alemão ainda prometeu um primeiro pacote de atualizações para o GP da China, próxima etapa do campeonato, em leva que será completada no GP da Emília-Romanha, depois da passagem da F1 por Miami.
“Está muito melhor [do que no ano passado]. E temos algumas coisas novas também. Ainda estamos na fase de analisar os acertos, o que queremos e o que podemos explorar. Então, acho que ainda temos espaço para evoluções. Tenho um bom sentimento este ano, as coisas parecem em uma situação melhor”, opinou.
“Primeiramente, precisamos encontrar performance no túnel de vento para introduzir atualizações. Do contrário, não faz sentido. Mas é o objetivo, encontrar performance ao longo do ano. Uma parte desse pacote virá na China e será completado em Ímola. Precisamos sempre levar à pista e verificar se faz o que precisa fazer e se tem uma boa correlação [com as simulações]”, finalizou.
A Fórmula 1 volta a acelerar entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, retorno da etapa ao calendário pós-pandemia, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.
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