Aston Martin

Automobilismo

Esportes

Fórmula 1

Honda

Honda confirma acordo de motores com Aston Martin na Fórmula 1 a partir de 2026

Aston Martin Honda é real e já tem data para estrear na Fórmula 1. A montadora japonesa confirmou ainda na noite desta terça-feira (23), horário de Brasília, que será a fornecedora de motores da equipe de Silverstone a partir da temporada 2026, quando o novo regulamento entrará em vigor.

O anúncio já era esperado, principalmente após o assunto ganhar corpo nas últimas semanas. Hoje pela manhã, especificamente, o jornal italiano La Gazzetta dello Sport divulgou que o acordo oficializado seria válido até 2030.

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2

▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

A nova união representa a volta oficial da marca à elite do automobilismo mundial, uma vez que a Honda se retirou oficialmente da classe ao final da temporada 2021. Na ocasião, a fabricante fornecia as unidades de potência da Red Bull, que passou a usar somente a tecnologia e rebatizou os motores com o nome de Red Bull Powertrains. Em 2026, contudo, os taurinos já confirmaram que terão a Ford como parceiros.

honda confirma acordo de motores com aston martin na fórmula 1 a partir de 2026

Honda foi campeã nos últimos dois anos ao lado da Red Bull (Foto: Mark Thompson/Red Bull Content Pool/Getty Images)

Do lado da Aston Martin, ter motores Honda significa um importante passo na busca da equipe de Silverstone de se firmar como grande na Fórmula 1. E isso porque, atualmente, são os propulsores Mercedes que impulsionam os carros de Fernando Alonso e Lance Stroll. Os britânicos entendem a dificuldade de se impor contra as Flechas de Prata, que conquistaram todos os títulos entre 2014 e 2020, por isso buscam essa dissociação para, de fato, lutarem pelo campeonato.

Mas a chegada da Honda deve mexer com o mercado de pilotos, e Alonso seria a peça em questão. O bicampeão teve uma relação nada amistosa com a gigante nipônica em sua segunda passagem pela McLaren, entre 2015 e 2017. Na ocasião, o espanhol fez duras críticas, chegando a chamar as unidades de potência de “motor de GP2”. O fator idade também pode falar mais alto, uma vez que Alonso terá 45 anos em 2026.

No início de fevereiro, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) divulgou a lista com seis inscritos para fornecimento de unidades de potência a partir de 2026: Ferrari, Alpine, Mercedes, Audi, Red Bull Ford e Honda. Dentre esses, era justamente o nome da marca japonesa que chamava atenção, pois, até então, todas as equipes do grid já possuíam parcerias definidas, inclusive a Aston Martin com a Mercedes.

McLaren, de início, passou a ser uma opção, pois as duas tiveram tempos de glória no fim dos anos 1980 e início dos anos 1990, conquistando quatro títulos no Mundial de Construtores. Só que a conturbada parceria entre 2015 e 2017, com direito a falhas de confiabilidade e críticas públicas do lado de Woking, pôs em xeque a continuidade das negociações. A saída para a Honda, no entanto, parecia mesmo ser uma das equipes clientes da marca de Stuttgart. Restavam Williams e Aston Martin.

Os novos motores de 2026 fazem parte do processo de inovação e sustentabilidade buscado pela FIA. Entre as principais novidades estão o aumento de energia elétrica nas unidades, o fim do MGU-H (peça utilizada para recuperação de energia), e um novo MGU-K que gera o triplo de potência. As novas unidades de potência também serão produzidas para funcionar com combustível sustentável.

Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.

TOP STORIES

Tin công nghệ, điện thoại, máy tính, ô tô, phân khối lớn, xu hướng công nghệ cập nhật mới nhất