O asfalto do GP de Miami, quinta etapa da temporada 2023 da Fórmula 1, foi um dos protagonistas do último fim de semana, que terminou com vitória de Max Verstappen e mais um 1-2 da Red Bull. Diversos pilotos reclamaram bastante da falta de aderência na pista, principalmente fora da linha de corrida, e a decisão de não usar jatos de água no asfalto foi um dos ingredientes que aumentaram o nível de dificuldade.
Os jatos de água costumam ser importantes, principalmente, para asfaltos recentemente colocados. A pressão da água ajuda a retirar os resquícios de óleo do asfalto, provenientes da própria instalação, além do excesso de betume — que, durante a corrida, se prende aos pneus em alta temperatura e diminui ainda mais a aderência.
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A falta de aderência do asfalto de Miami foi uma das protagonistas do fim de semana (Foto: Red Bull Content Pool)
Outro fator importante para o baixo nível de borracha na pista foi o fato de o GP de Miami praticamente não ter recebido categorias menores durante o fim de semana. Ao contrário de outras pistas, que sediam corridas de F3 e F2, o asfalto da quinta etapa da temporada teve apenas uma disputa da Porsche Cup Americana.
“Estamos pensando nisso [ter uma categoria satélite em 2024]”, admitiu. “Acho que, se você tiver mais borracha na parte de fora da linha de corrida, terá uma corrida melhor. E também terá um entretenimento melhor, mais disputas para os fãs. Então, se conseguirmos fazer isso, pode ser que faça sentido”, destacou.
Por fim, Garfinkel explicou as principais mudanças feitas no traçado após a estreia na Fórmula 1, em 2022. Acidentes com Carlos Sainz e Esteban Ocon geraram preocupações sobre o trecho de baixa velocidade no segundo setor, e algumas alterações foram feitas na chicane por questões de segurança.
Miami recebeu apenas duas corridas da F1, as duas vencidas por Max Verstappen (Foto: Red Bull Content Pool)
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“No ano passado, alguns lugares tinham muitas oscilações, mas recebemos o feedback dos pilotos de que está muito mais suave”, ressaltou. “A mudança nas curvas 15 e 16 aconteceram depois do feedback de George Russell. Conversamos com todos os pilotos, chefes de equipe, FIA e F1, e todos tinham opiniões diferentes sobre o que fazer nas curvas 15 e 16”, revelou.
“Mas a conclusão, junto à F1 e FIA, foi de tentar suavizar a curva um pouco e diminuir as zebras”, salientou. “Estava mais suave ali [em 2023]. Originalmente, era uma curva complicada por questões de segurança, já que era necessário um grande trabalho para diminuir a velocidade dos carros antes de passar por ali. Esse ano, suavizamos um pouco isso, e o feedback que recebemos foi de que eles [os pilotos] preferem assim”, encerrou.
A próxima parada da Fórmula 1 acontece entre os dias 19 e 21 de maio, com o GP da Emília-Romanha, e o GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento.
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