George Russell: ‘O holofote em 2019 estava nos pilotos da frente; vi isso como uma oportunidade’
O britânico, que acabou por ser figura de proa na formação de Grove antes de ganhar a promoção à Mercedes, afirmou no The High Performance Podcast que procurou tirar proveito do facto de os olhos não estarem colocados em si no primeiro ano:
– Penso que, numa situação difícil, tens de tentar olhar para os aspetos positivos dela. Eu estava a pilotar no fundo do pelotão, como que fora do radar. Eu estava a cometer poucos erros nessa época, mas poucas pessoas repararam porque o holofote não estava em cima de mim. O holofote estava nos pilotos da frente e, da mesma forma, no Lando [Norris] e no Alex [Albon]. Se eles alguma vez cometessem um erro, todo o mundo ia saber disso, portanto vi isso como uma oportunidade’.
Para Russell, o facto de estar discreto no fundo do pelotão acabou por ser a chance ideal para aprender: ‘Pensei que estava na Fórmula 1, a ir a 21 países diferentes, 21 corridas diferentes, circuitos diferentes. Esta era a minha oportunidade para aprender e talvez experimentar coisas que, por exemplo, o Alex e o Lando não tinham a oportunidade porque o holofote estava neles em todos os fins de semana’.