George Russell terminou na frente do segundo treino livre do GP da Cidade do México de Fórmula 1. A sessão ficou de novo marcada pelos testes de pneus da Pirelli com os protótipos para a próxima época, para além de incluir um acidente de Charles Leclerc (Ferrari). Os pilotos tiveram de fazer duas sequências de cinco voltas e duas de oito voltas.
Os cinco pilotos que cederam os respetivos cockpits a pilotos rookies no FP1 puderam trabalhar com pneus atuais na fase inicial da sessão no Autódromo Hermanos Rodríguez. Um deles foi Russell (Mercedes), que ainda com pneus macios estabeleceu o melhor tempo da sessão em 1m19,970s. Terminou 0,828s na frente de Yuki Tsunoda (AlphaTauri), outro dos homens que pôde rodar com pneus deste ano. Em terceiro terminou Esteban Ocon (Alpine) que teve a mesma possibilidade.
Foi então que Lewis Hamilton (Mercedes) se tornou no mais veloz dos pilotos com pneus protótipo, fazendo um tempo que o levou ao quarto lugar absoluto (1m21,509s). Ficou 70 milésimos na frente de Sergio Pérez (Red Bull), sendo Max Verstappen (Red Bull) sexto a nove milésimos do mexicano. Apesar do incidente o ter obrigado a falhar grande parte do treino, Leclerc ainda foi o melhor da Ferrari em sétimo, logo na frente do colega Carlos Sainz. O top dez foi completado por Valtteri Bottas (Alfa Romeo) e Pierre Gasly (AlphaTauri).
Seguiram-se dois dos campeões do mundo em pista, Fernando Alonso (Alpine) e Sebastian Vettel (Aston Martin), enquanto Lando Norris levou o melhor McLaren a 14.º logo à frente do colega Daniel Ricciardo. Kevin Magnussen, que cedeu o Haas a Pietro Fittipaldi no FP1, dispensou o direito a usar pneus de 2022 durante parte do FP2 – isto na sequência da penalização de cinco lugares na grelha que recebeu. Guanyu Zhou (Alfa Romeo), último classificado, foi causador de uma bandeira vermelha a menos de dois minutos do fim com um problema hidráulico no monolugar.